Fomos hoje comer no Bar do Elídio, um lugar bem pitoresco no meio da Mooca. Namorado é jurado do Boteco Bohemia. Este concurso já existe há anos em BH, com o nome de Comida di Buteco. A idéia é dar notas para um determinado prato e depois eleger os melhores. No Elídio comemos alheiras. Sempre achei este prato meio nojento: enchidos de carnes diversas com pão e muita gordura. Mas lá estava estava deliciosa, sequinha. Pelo júri popular, dei nota 8. Depois, bati um prato de fígado acebolado com arroz e feijão. Eu mereço. Havia chegado de uma corrida de 55 minutos sob sol escaldante na USP.

Ando praticando crimes na calada da noite. Sou apenas cúmplice. O real agente, que se senta à frente do Emule e baixa tudo, é Mr. Gandra. Eu apenas pego os CDzinhos que ele copia pra mim.
Minha nova peça predileta é esta blusinha que comprei na TNG. Obviamente, não a uso assim de bermudinha porque não tenho as longas pernas da moça abaixo.

This is the end

Eu sempre acho que estou imune, que sempre vai dar
certo, que vou passar por tudo e sair igual.
Desta vez foi diferente.
Eu estava reclamando da vida, chorosa pelos cantos. Tive hoje uma boa notícia. Pena que ela não tenha vindo acompanhada de dinheiro, o que realmente importa.
TRILHA SONORA DO DIA

"Dona da minha cabeça
Ela vem como um carnaval
E toda paixão recomeça
Ela é bonita, é demais

Não há um porto seguro
Futuro também não há
Mas faz tanta diferença
Quando ela dança, dança

Eu digo e ela não acredita
Ela é bonita demais

Dona da minha cabeça
Quero tanto lhe ver chegar
Quero saciar minha sede
Milhões de vezes, milhões de vezes

Na força dessa beleza
É que eu sinto firmeza e paz
Por isso nunca desapareça
Nunca me esqueça, que eu não te esqueço jamais"
Dona da Minha Cabeça - Geraldo Azevedo
Me dêem os parabéns, por favor

Ontem saí do spinning às 21h e jantei saladinha + 1/2 bruschetta de tomate no La Pasta Gialla. Hoje acordei às 6h30 (ninguém merece) e corri 50 minutos no Ibirapuera, sob açoites do Dema, o treinador que pretende abolir o pé de pato da minha vida.

Sobre Mônica Dallari e sua entrevista na Veja esta semana, eu só tenho a dizer: vaca invejosa. Revelou detalhes do relacionamento de Suplicy e Marta, alfinetou todo mundo e criticou até o fato da Marta gostar de jantar no Antiquarius. Me poupe.
Eu tenho certeza que o Santos só perdeu este fim-de-semana porque o time ficou concentrado naquela porcaria do Bourbon Atibaia Resort.
Homens são de Marte....

_Se a gente tivesse um filho você iria no batizado dele na igreja?
_Que papo é este agora, meu amor?
_Responde: Se a gente tivesse um filho você iria no batizado dele na igreja?
_Nós teríamos que decidir primeiro se ele iria ser batizado.
_Não, o filho é meu e eu decido.
_Seu? Achei que fosse nosso.
_O filho é nosso, mas eu decido que ele vai ser batizado na igreja. Estou só perguntando se você iria ou não.
_Não.
_Obrigada, é só isso que eu queria saber.
Como eu pude viver até hoje sem ter um trench coat? Nunca comprei porque achava que ficaria feio em mulheres baixinhas como eu. Não resisti a um modelo rosa na Zara. É bem parecido com este, que é do Marc Jacobs, que está por uns 300 dólares na E-Luxury:
Acabo de ler um dos melhores livros dos últimos tempos: "Noite do Oráculo", do Paul Auster. É o primeiro dele que leio inteiramente, pois achava que não gostava. Tentei "Timbuktu", mas não gosto de cachorros. Depois "Trilogia de Nova York", mas não me pegou. Comecei ontem de tarde e não fui para a cama enquanto não acabei, poder que nem 1% dos livros tem sobre nós. O pior é que a história é a mais louca e inverossímil, sobre um escritor que está escrevendo um livro sobre um editor em crise após conhecer a neta de uma escritora morta. É, tem escritor e histórias demais que não acabam mais. Até virar você do avesso.

Noite do Oráculo
Autor: Paul Auster
Editora: Companhia das Letras
Quanto: R$ 38,50 (232 págs.)
Acabo de comer a melhor goiabada do mundo, que o namorado mandou importar de Minas pra mim. Tenho um ponte enorme só pra mim.
Tive uma noite agitada ontem. Corri 6km no Ibirapuera, onde encontrei a lindona Paula Kenam (ela vai treinar com o Marcos Paulo também), e fui buscar namos no aeroporto. De lá, chegamos atrasadíssimos no jantar do Daniel Bouloud, um francês fudido que tem vários restaurantes estrelados em NY. Nirlando Beirão tinha roubado nosso lugar na mesa. Ele pode. Tivemos que sentar com Nancy e Fernando, o que foi ótimo. São um casal lindo e agradável, além de donos de restaurantes ótimos (Le Vin e Café Antique). Comemos bem três dos seis pratos servidos e voamos para o Gallery Oggi, onde estava rolando uma megaparty de uma empresa que a firma comprou e está lançando no Brasil. Muita gente bêbada mas nenhum vexame. Aqui é assim, a galera se comporta e ninguém pega ninguém.
SÉRIO?

Eleitor fora de seu domicílio eleitoral terá que justificar o voto.
COMO ELE É NOJENTO

Duda Mendonça é preso em rinha de galo.
Acabo de ler "Beleza e Tristeza", de Yasunari Kawabata, um japonês que ganhou o Nobel em 68. Um homem casado tem um romance com uma jovem de 17 anos,levando-a a se internar num hospital psiquiátrico e tentar o suicídio. O caso acaba quando ela se muda para Kyoto com a mãe, onde se tornará uma pintora conhecida. Oki, o homem, continua casado, tem filhos, lança um livro sobre esta história de amor e vive bem com o dinheiro que ganhou. Não consegue, no entanto, livrar-se da imagem deste amor. Num Natal, procura Otoko (a pintora) e encontra Keiko, uma bela aprendiz que virá a ser a desgraça de sua família. Uma obra sobre amor, desejo, tabus e vingança, mas principalmente sobre a influência da sociedade em nossas vidas e paixões.
Eu já fiz este post antes...

Ando de mau-humor, por isso ausente destas páginas. Faço um monte de coisas por obrigação, e quase nada anda me dando prazer. O problema é que esta sensação de desânimo nao passa nunca. Se eu fosse um paulistana, ja estaria fazendo análise. Como sou mineira, sinto que que preciso ir mais à missa.
Eu, a pálida.

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Eu (e minha franja aleijada) e Edinho, dono do Manacá. Namorado tirou a foto porque eu adoro tirar fotos com os cozinheiro mineiro. Ele é de Uberrrlândia e faz os melhores pratos de todo o litoral paulista.

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Eu em Cambury, pegando um solzinho em dias nublados.

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O Guia da chapinha acabou. Nunca mais em minha vida entrego meus lindos cabelos pintados pelo Studio W nas mãos de um japa que não fala português e não entende o que eu peço. O corte foi um desastre, e a culpa é minha, que entro em qualquer salão. Ódio. Ódio. Ódio.
Pode ser que eu não tenha visto o melhor da produção de Antoni Tàpies -considerado o melhor pintor espanhol vivo- mas achei tudo inexpressivo. Não consigo admirar o trabalho de um pintor tão gestual e 'inovador'. Para mim, pintura é ainda só tela, óleo e traço. Ele usa de tudo: papelão, espuma e até areia. Cria e recria em alto-relevo, suja a tela, pinta e borda literalmente. Numa das telas, por exemplo, vemos duas longas pernas feitas de areia sobre madeira. No pé de uma delas, uma cueca suja está dependurada. É isso o que me incomoda em seus quadros, este elemento feio e grotesco para o qual parece fazer questão de nos chamar a atenção. Na minha opinião, arte também é beleza. Ao contrário dele, que pensa que uma obra deveria deixar o espectador perplexo, motivando-o a pensar sobre o sentido da vida.




Serviço:
Antoni Tàpies
CCBB São Paulo
De 2 de outubro a 9 de janeiro
Entrada franca
Rua Álvares Penteado, 112, Centro
Tel: (11) 3113-3651
Rever "Dr. Jivago" provocou em mim as mesmas sensações da primeira vez. Uma grande admiração por Yuri, que abre mão de seu grande amor por uma esposa fiel e generosa, e a certeza de que todas as guerras -revolucionárias ou totalitárias- são sempre malignas. O comunismo, um antitema hoje em dia, que tirou a propriedade e os bens da aristocracia não serviu para trazer uma vida melhor aos pobres. Tudo foi em vão.

Btw: desta vez eu percebi quão melodramática é esta história e, principalmente, quão pouco convicente é que um médico como Jivago seja ainda poeta. Um bom poeta, como quiseram nos fazer crer.
ARTE...

Grandes vidros quadrados são apoiadas na parede ou estendidos no chão. Do outro lado, alguns tijolos de pedra foram empilhados. A estes pequenos blocos, chamaram de "Destroços". Este é o trabalho de Iran do Espírito Santo que está exposto na Galeria Fortes Vilaça. Como minha mente não é boa em subjetivações descrevo-lhes fielmente o que vi. Já os connaisseurs viram a tênue relação entre o reconhecimento de um objeto concreto e observação da forma abstrata de suas partes independentes no que diz respeito às folhas de vidro. No caso dos tijolos, viram fragmentação e um objeto controlado, que nega e desafia a idéia de desastre e de acaso, com um desejo de controle e de ordem no caos", ao contrário do que o nome "Destroços" faria supor. Quem sou eu para dizer o contrário.
Assim o filme não tem graça...

O Super-Homem deveria saber que não lhe é permitido morrer.
Ir ao médico é sempre uma aventura. Você descobrirá doenças que nunca ouviu falar ou tomará remédios que o levarão a ter mais doenças. Por causa de umas manchinhas brancas no rosto -que o mundo inteiro me dizia ser 'pano branco'- soube que não sou portadora da versicolor, mas da pitiríase alba, provocada pelas deliciosas horas que passei sob
o sol de Angra, Cambury, Fortaleza, Búzios, Recife...
Em "A Colecionadora", uma moça trepava com todos os homens que estivessem à sua volta. Não o fazia por ser sexomaníaca, mas para passar o tempo. Em nenhum momento, o roteiro ou a câmera de Rohmer criticam o comportamento da moça. É com tal isenção que vemos a trajetória de Frédéric, um advogado que sonha em possuir todas as mulheres que vê nas ruas. Embora seduzido por uma amiga atraente (Cloé) ele permanecerá firme ao seu casamento monogâmico. Ou nem tanto. Foge, como antes fugira Daniel em "A Colecionadora". Mesmo cientes de seu desejo reprimido, é sempre prazeroso acompanhar os que resistem e obedecem à sua própria moral.

Nome original: L'Amour l'après-midi
Origem: França
Realizado em: 1972
Gênero: Drama
Duração: 97 min.
Classificação: livre
Direção: Eric Rohmer
Hoje é dia de escutar música triste.

Receita da Carla Pernambuco, perfeita para a Isadora, que preparei ontem em casa de Josi. Troquei os cogumelos Paris por portobello, que deram um colorido ao prato.

Grãos com três cogumelos e nirá
1 xícara de grãos de trigo
1 xícara de cevadinha em grãos
10 colheres de sopa de alho-poró
1/2 xícara de azeite de oliva
salsinha e cebolinha verde picadas
4 xícaras de shimeji sem as raízes
4 xícaras de shiitake sem os talos e fatiado
3 xícaras de cogumelo Paris fatiados
4 colheres de sopa de vinagre de vinho tinto (importado)

1. Cozinhar os grãos separadamente até ficarem al dente (não devem abrir)
2. Em uma frigideira grande, refogue o alho poró em metade do azeite, junte
os cogumelos e salteie até dourar e secar o líquido.
3. Em outra frigideira, refogue o nirá no azeite restante até ficar macio.
4. Misture os cogumelos aos grãos, junte o nirá, vinagre, ervas e verifique o sal.
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Eu tomando pela primeira vez na vida o "Don Melchor", da Concha y Toro. Eu e Josi fizemos um light almocinho de domingo: cevadinha com cogumelos, frango e porco grelhados, legumes e salada de alface e rabanete.
Posted by Hello
COMIDA, COMIDA, COMIDA

Depois da reforma, é a primeira vez que volto ao La Risotteria, de Alessandro Segatto. O restaurante continua agradabilíssimo e caro. O couvert, de R$ 13, tem pãezinhos, manteiga, legumes e uma sopinha. Já vale por uma entrada. Comi um robalo grelhado com molho de cogumelos, acompanhado de salada verde. Não ficou tão light assim depois que provei seis sobremesas diferentes + uma tacinha do maravilhoso Sauternes. O rodízio de risotos, que eles fazem de segunda a quinta, também vale a pena. Você paga R$ 40 e pode provar e repetir mais de 12 tipos do prato.

Lugar do coração: Lá é cheio de mauricinhos e toca música eletrônica (que eu odeio). Além disso, os sushis são invencionices quentes e sem alma, mas eu amo ir ao Boo. Prove a sopa tailandesa ou o sashimi new style (foto roubada abaixo).




La Risotteria - R. Padre João Manuel, 1156 Jardins - Tel. 3068-8605
Boo - R. Viradouro, 132 Itaim Bibi - Tel. 3078-7477
Almocei hoje com Josi no caríssimo Clube Chocolate, onde já havia ido uma vez logo que inaugurou. Comi atum mal-passado com salada verde, acompanhado de um merlot francês. O problema é que eles cobram R$ 46 -sem contar os R$ 12 da taça de vinho- por um prato simples destes. No couvert, pãezinhos, manteiga e uma deliciosa (sempre é) batata frita! Lotadíssimo de peruas ricas, o restaurante-loja é bem agradável e vale uma visita mesmo que você não compre nada do que ali se vende. Cada dia mais ecléticos, tem desde bolsas importadas de R$ 4 mil ao simpático guaraná Jesus.


Serviço:
Clube Chocolate
Endereço: r. Oscar Freire, 913, Jardins, São Paulo
Tel. 0/xx/11/3084-1500
Não sei qual dos dois debates foi mais ridículo: Bush e Kerry -presidentes do Iraque- ou candidatos em SP não respondendo objetivamente às perguntas uns dos outros. Pelo menos lá, eles paravam automaticamente de falar quando acabava o tempo. Aqui, Chico Pinheiro tinha sempre que tirar o som do microfone para que eles calassem a matraca. Vexatório.