AGORA É PARA VALER: ACABOU-SE A VIDA BÁSICA... PELO MENOS ATÉ A PRÓXIMA CRISE FINANCEIRA!

Deus teve pena de Alexal e pensou: está muito chatinha a sua vida básica. O que eu posso fazer para melhorá-la? Deus pensou, pensou, pensou e decidiu: que tal um emprego em Miami, morar com a Lalita em Coral Gables chiquérrimo e ganhar em dólar?

Obrigada Senhor!
Prometo continuar amando papis, mamis, voltar a ir à missa e também fazer economia.
Fim-de-semana de Chico, MBA, cinema, compras, bazar da Dani e um homem daqueles raros. Do tipo que merece ter o café-da-manhã preparado.
A 50 metros do Chico ontem, durante seu show Carioca no Tom Brasil, eu posso dizer que descobri qual é seu charme. Pelo menos para mim. O show é morno. O show é monótono, mas eu pensei em cenas NADA MORNAS ouvindo-o cantar. Eu e toda a torcida do Flamengo que estava lá porque ama o Chico. Cassinha Arno, minha amiga linda, me acompanhou neste momento fascinante. Tomamos um uísque, discutimos que ele ainda tem uma cara de menino, que seu sorriso é lindo e que nada que um Viagra não resolva.



Alexal é pobre mas tem amigos: eu queria muito ir ao show mas não comprei porque era caro e eu estou básica. Inconsolada, ganhei dois ingressos VIP de um amigo do MBA!
Que básica o quê. O Jeito Alexal de Ser está 40% menos pobre! Para comemorar, uma bermuda linda da ZIL e um peep toe azul-marinho da Capodarte! Aliás, eu nunca tinha ido à Zil, uma loja muito simpática no baixo Oscar Freire. Tops, saias e macaquinhos
em jeans, seda e malha com inspiração praiana misturado com alfaiataria. Tudo bem que a minha vontade era comprar um lindo shortinho de seda pura a R$ 400. Tão vendo, me controlei, me controlei...

Vá lá:
ZIL:
r. Oscar Freire, 518,
tel. (11) 3086-0569
SOBRE O VÍDEO DA CICARELLA NO MAR

1. Eu sempre achei ela gostosa. A mulher ZERO celulite. Aliás, lembre-se disso todas as vezes que você olhar as suas celulites no espelho e se der a desculpinha de que isso toda mulher tem. Ela não tem MESMO.

2. O Tato não é nenhum bonitão, mas dá um show sobre como excitar uma mulher. Homens, vejam, revejam o vídeo. Em vez de olhar SÓ para a Cicarella, observem os atos dele. Faz tuuuuuudo certinho.
Minha primeira vez


06h54, 14C e eu estava a caminho do Ibirapuera. No som, no talo, Cansei de Ser Sexy e Madonna. Eu precisava destas mulheres superpoderosas para me dar uma forcinha. Hoje foi a minha primeira corrida. Exatos 9 Km e 800 metros entre 23 de Maio, Rubem Berta e ruas do parque. Éramos quatro na maratona de revezamento do Pão de Açúcar. O primeiro, um francês simpático. O segundo, Leonardo, um japonês muito gatinho que faz MBA comigo e trabalha na Dixie Toga, a maior fabricante de copinhos de água mineral do mundo ou do Brasil, não sei. Eu quase morri umas 10 vezes, tomei muita água e entrou no meu diafragma. Passei pelos Diniz, o velho e o jovem, cercados por meia dúzia de guarda-costas e quase gritei: ô, por que o cartão Mais não dá mais descontos? Faltava-me ar para tal. Quando vi a carequinha do Essio no ponto de controle, foi um dos momentos mais felizes da minha vida! Sim. Aqueles 200 metros faltantes fazem toda a diferença!
  • Quando eu saí para correr (2h06m de prova), o ganhador chegava. A equipe BMF/Pão de Açúcar, sem Vanderlei Cordeiro de Lima, conquistava o tetracampeonato.
  • DOIS AMORES

    Saio de BH com 35 graus na cuca e chego aqui sob linda garoa. Peço um bom expresso italiano e venho com um taxista que me explica o porquê de o táxi dele ser um veículo comum: é que a gente faz um serviço VIP, tá entendendo? Eu amo São Paulo demais.

    Almocei hoje no tradicional Casa Cheia, um dos sempre vencedores do Comida di Buteco em BH. O lugar, no meio do inferno do mercado Central, fica lotado de gente tomando cerveja, comendo jiló e filezinho picado com pimenta de cheiro. Eu, minha irmã e dois sobrinhos: R$ 19,00. Eu amo BH demais.
    Tive a saída mais paulistana possível em BH. Fui ver "O Maior Amor do Mundo" no Diamond Mall e depois comi um sushi tomando Hakushika no Yo Sushi Café. Para Minas, o restaurante é bem decente! Som alto, ambiente moderno e muitos gays. Vamos combinar que BH não seja conhecida por suas iguarias japonesas. O sashimi tinha um bom corte (apenas o salmão estava grosso demais) e o robalo estava divino. Noite perfeita até o fim, if you know what I mean!

    Vá lá:
    Yo Sushi
    Rua Inconfidentes, 302
    Funcionários
    Beauvoir em Minas

    Acabo de ler Tête-A-Tête, sobre a fascinante vida de Beauvoir e Sartre. Se já gostava deles antes, mais agora ao ver que tanto sofrimento valeu a vida livre que tiveram. Excelente contraponto ao meu convívio com os mineiros e seu cotidiano classe média planejada. Não leiam aqui nenhuma crítica a este modo de viver. Mas, não gostaria de considerá-lo como a única maneira possível de ser feliz. E não é.



    Durante a leitura, me vi no papel das Wandas, Michelles, Olgas. Seria capaz de ter tido um caso com homem tão feio. Nos homens me interessam suas idéias, a maneira como pensam ou escrevem. Mas, sou independente demais para topar ser sustentada, ter horas semanais reservadas a mim, ou metade de umas férias, como Sartre costumava fazer com suas amantes. Beauvoir era a amante, a companheira, a mulher e livre. Livre para ter Silvie Le Bon, amar Nelson Algren, escrever, viver. Leia já!
    MOMENTO PSICANÁLISE... PODEM ME ANALISAR!

    Nunca usei o blog para ficar reclamando dos meus problemas. O Jeito Alexal de Ser é entretenimento! Por isso, acho que também tenho deixado estas páginas não atualizadas por dias a fio. Este retorno de Saturno maldito não passa nunca. Tem sido FODA, mas também uma delícia. Choro e rio, me esqueço e me lembro. Estou reaprendendo a ser uma pessoa sozinha, a cuidar da minha vida sozinha MESMO sem ter um namorado ou meus pais e irmãs por perto, agora que cada um mora num canto do mundo. Momento diário total.. já que muita gente que vem aqui é meu amigo e pode saber disso. Aqueles invejosos que só agouram a minha vida um só recado: ALEXAL é foda e não tem medo de inveja, olho gordo e afins. Deus está comigo! Bom.. mas então eu estou sempre saindo de um namoro a outro desde os 15 anos, quando beijei Verninho no Cine Clube Estrela Dalva em Padre Paraíso. Eu era daquelas santinhas do pau oco, cujo pai não deixa sair de casa. Mas que a menina apronta que é uma beleza. Só podia namorar no sofá, mãozinha dada, beijinhos controlados, mãos que não passeiam. Pai pede, filha obedece. Mas, ele nunca tinha me dito que eu não podia variar de namorado. Delícia de adolescência. E agora estou aqui, passando para uma fase mais madurinha, revendo o que pretendo para a minha vida, curtindo sair com amigas (aliás, nunca deixei de curtir) e principalmente, variando bastante. Os de 30 têm um pique, minina!
    BH aqui vou eu

    Alexal tá básica, mas ela não morreu. Hoje peguei um vôo no meio do expediente para ver a parentada, sair com meus amigos da UFMG e ir à formatura da minha irmã Mariele. Ela se formará em Educação Física. Será para sempre pobre, mas sarada. Muito melhor que jornalistas criando celulites após horas à frente de computadores. Aguardem minhas novidades, pois pretendo conhecer novos lugares, lojinhas e segredinhos da capital mineira.
    Eu sou considerada uma pessoa folgada. Pelas minhas irmas, porque sempre peco-lhes que peguem um copo de agua para mim enquanto leio livros esparramada pelo sofa e elas varrem o chao; pelos meninos porque sempre atraso o aluguel, quero uma caroninha e muitos outros mimos; pelo meu chefe porque chego tarde, faco horas de almoco interminaveis e reclamo das reunioes longas que ele adora fazer. Eu tambem moro com duas pessoas muito folgadas. Albano 'e inquestionavelmente uma pessoa folgada. So o andarzim, o jeitim mineiro, o dedim de prosa que ele gosta de tecer ja dizem tudo. O Gandra finge que nao eh folgado, mas ele 'e BASTANTE folgado. Sempre sumiu na hora em que temos que fazer compras, lavar a louca, cozinhar a sopa. Reaparece quando a mesa esta posta. Como Deus castiga, ele nos deu uma faxineira brilhante, daquelas que ligam a cobrar para avisar que nao vem na segunda.
    La Vie c'est ça

    No cinema, as mulheres muito tristes sempre me encantaram. Trazem uma beleza única naquele mar de lágrimas e melancolia. É o caso de Juliette Binoche em "A Liberdade é Azul", de Emmanuèle Bernheim em "Sob a Areia" e Brigitte Roüan em Post Coitum. Todas elas sofrem pela dor da morte, do fim, do vazio. Mas, a falta do outro é só o catalizador de seu vazio.