Ontem teve almoço mineiro lá em casa para comemorar 1 mês de namoro de Arban. Na verdade, o almoço não tinha motivo e então ficou este. Na cozinha fiquei eu, atrapalhadíssima como sempre. Albano picou muita cebola, Gandra demorou três horas para lavar a salada e o Josi tu-do-nes-te-mun-do chegou para me ajudar em momentos de maior desespero. Tivemos feijão-tropeiro, vaca atolada, arroz, couve manteiga, tutu bêbo e lombo de panela com batatas. Tudo by Dona Lucinha. Como convidados, Lisa, Lavi, Naninha e Aline _acompanhada de suas deliciosas trufas de Amaretto. Hoje é muita ginástica by MPR.
Servindo um feijaozinho tropeiro...
Posted by Hello
From Teofilo Otoni to New York, I talk about shopping, food, traveling and all the superficial things of life.
Conheci na semana passada dois lugares bem agradaveis: o primeiro eh a enoteca de vinhos italianos (Acqua Santa, na Oscar Freire) criada pelo ex-ministro Paulo Renato (FHC). La tem tambem umas comidinhas que servem para acompanhar os vinhos em taca. Comi salada de peito de peru e taglioni em azeite, pecorino e limao siciliano. Vale a pena. Para dar uma esticadinha e fumar charutos, Ranieri Pipes eh o lugar. Serve ainda varios tipos de cafes e drinks, tudo vindo de uma fazenda do interior paulista. Quem precisar de algo mais substancioso, pode pedir um sanduiche de pernil que vem direto do Bar do Estadao.
Pelo menos uma boa notícia em dia tão chuvoso:
Academia faz pouco caso de Michael Moore e Mel Gibson
Academia faz pouco caso de Michael Moore e Mel Gibson
Fomos ontem comemorar o aniversário de 25 anos da Cice, que estava fabulosa _tanto quanto a pinga_ num vestido preto com rosas vermelhas. Tomei caipirinha de caju e repeti dois pratos de paella feita pelo pai do Trentas, um gourmand de primeira e dono do bar onde nos reunimos. No mais, estava lá Dani, Arban e new girlfriend, Gandrinha, Vitão, Aline e até o new-cabeludo Sá Monte!
O MUNDO É HILÁRIO
Estilistas abolem "cabelo chapinha"
"Não pode mais parecer que a mulher ficou três horas no cabeleireiro", explica o cabeleireiro Wall de Freitas, do salão Gloss Make Hair. "O chique é o cabelo com jeito de que ela mesma arrumou." Apesar disso, nos camarins, os cabeleireiros levam horas para chegar a esse "look natural".
Estilistas abolem "cabelo chapinha"
"Não pode mais parecer que a mulher ficou três horas no cabeleireiro", explica o cabeleireiro Wall de Freitas, do salão Gloss Make Hair. "O chique é o cabelo com jeito de que ela mesma arrumou." Apesar disso, nos camarins, os cabeleireiros levam horas para chegar a esse "look natural".
Entre os últimos dias do governo Allende e o início do governo Pinochet, dois garotos (Gonzalo e Pedro) se tornam amigos. Entre eles, o enorme fosso da desigualdade social. Gonzalo é classe média alta. Pedro Machuca é favelado. Conheceram-se no tradicional colégio Saint Patrick, que passa por uma experiência igualitária organizada por um padre norte-americano e bondoso. Pêras e maçãs realmente foram misturadas, causando repulsa e fascínio. Um grande filme.
Meu Tio Matou um Cara eh bem um filme Jorge Furtado. Cheio de hyperlinks, jovem, atores sintonizados e algumas gracinhas. Embora o mais fraco ateh hoje, eh bem simpatico ver o jovem negro classe media conquistando a menina que ama (coisa que nao seria muito provavel de se acontecer na vida real) ou o tio solto mesmo depois de ter matado um cara.
Pare de ler este blog fútil agora e vá correndo abrir as páginas de "Desonra", com o qual J.M. Coetzee ganhou o Booker Prize em 1999. Um cortante relato da vida real e suas agruras, sem ilusões. Acompanhamos a trajetória de um professor universitário acusado de abuso sexual após trepar com uma de suas aluninhas twenties... Até aí, temática muito parecida a de milhares de escritores (inclusive Philip Roth em "A Marca Humana"). Com a mudança para a fazenda da filha, veremos toda sorte de desgraça abater sobre ele. Despreparado para a brutalidade da vida rural numa África pós-apartheid, ele há de aprender.
Passamos o fim-de-semana num sítio em São Bento do Sapucaí, casa de Pedro e Solange, amigos de namorado. São um casal cool e gentil. Decoraram a casa -em lugar paradisíaco- de uma maneira bem gostosa, com artesanatos comprados em todo o mundo (de Bali ao Vale do Jequitinhonha). Eu aproveitei para correr 6,5 km numa pirambeira de dar medo e comer muitooo feijão com arroz e carne de sol que sogrinha querida trouxe da Paraíba.
Namorado fala tudo sobre gastronomia no programa mais xiita da rádio brasileira. Escute aqui o último Garagem, de André Barcinski e Álvaro Pereira.
Resoluções para 2005
1. Pagar dívidas e poupar no mínimo 20% do meu salário.
2. Passar férias em Paris.
3. Não deixar a Kelly me estressar nem um único dia.
4. Arrumar os amassados do meu carro.
5. Ler e escrever mais.
6. Correr, correr, correr. Emagrecer, emagrecer, emagrecer.
7. Aprender algo novo.
8. Viajar muitas vezes à Argentina este ano.
9. Beijar o Lucas na bochecha.
10. Conhecer minha nova sobrinha em Portugal.
1. Pagar dívidas e poupar no mínimo 20% do meu salário.
2. Passar férias em Paris.
3. Não deixar a Kelly me estressar nem um único dia.
4. Arrumar os amassados do meu carro.
5. Ler e escrever mais.
6. Correr, correr, correr. Emagrecer, emagrecer, emagrecer.
7. Aprender algo novo.
8. Viajar muitas vezes à Argentina este ano.
9. Beijar o Lucas na bochecha.
10. Conhecer minha nova sobrinha em Portugal.
Mal cheguei de Buenos Aires, vim para Campinas, onde estou num summit de vendas da firma lleno de argentinos. Divertidíssimo. Acordamos cedinho, corremos e assistimos palestras. Tem umas dinâmicas também, que vão de trocar pneu de carro de F1 até advinhar frases de charlatões e afins como Sun Tzu e Dalai Lama.
CIDADE MARAVILHOSA - compras
Buenos Aires continua encantadora, com suas avenidas largas e arborizadas. Há sempre um café e/ou uma livraria charmosa em cada esquina. Pela manhã, salimos de compras. Primera dirección: Palermo Viejo, uma espécie de Vila Madalena daqui, com direito à "filial" da praça Benedito Calixto. Comprei alguns tops (lojas Pri e Dam) e uma echarpe vermelha na La Mercearia. Depois de uma básica paradinha para tomar uma Quilmes, seguimos para a Recoleta, onde fomos ao shopping Pátio Bullrich (claro, Josi reclamou bastante de tanta compração). Lá, visitei a loja Chocolate, que nada tem a ver com a daqui. Linda. E o melhor: menos de R$ 80 por duas blusas.
Buenos Aires continua encantadora, com suas avenidas largas e arborizadas. Há sempre um café e/ou uma livraria charmosa em cada esquina. Pela manhã, salimos de compras. Primera dirección: Palermo Viejo, uma espécie de Vila Madalena daqui, com direito à "filial" da praça Benedito Calixto. Comprei alguns tops (lojas Pri e Dam) e uma echarpe vermelha na La Mercearia. Depois de uma básica paradinha para tomar uma Quilmes, seguimos para a Recoleta, onde fomos ao shopping Pátio Bullrich (claro, Josi reclamou bastante de tanta compração). Lá, visitei a loja Chocolate, que nada tem a ver com a daqui. Linda. E o melhor: menos de R$ 80 por duas blusas.
FIRST NIGHT IN BUENOS AIRES
Noite de aniversário foi o máximo. Para começar, consegui pela primeira vez na vida não precisar despachar malas, tamanho meu desprendimento dos objetos deixados em casa. Chegando no aeroporto, nos esperava o motorista do Park Towers Sheraton. Namorado faz direito a coisa.
Depois de um bom banho seguimos para o Casa Cruz, restaurante recém-aberto e frequentado pelos "in" da cidade. O chef seria uma espécie de Alex Atala daqui, o que acabou não se confirmando. Modelos fumando, paredes negras e um calor insuportável nos acompanhou durante o menu degustação de cinco passos. Nada muito memorável.
Noite de aniversário foi o máximo. Para começar, consegui pela primeira vez na vida não precisar despachar malas, tamanho meu desprendimento dos objetos deixados em casa. Chegando no aeroporto, nos esperava o motorista do Park Towers Sheraton. Namorado faz direito a coisa.
Depois de um bom banho seguimos para o Casa Cruz, restaurante recém-aberto e frequentado pelos "in" da cidade. O chef seria uma espécie de Alex Atala daqui, o que acabou não se confirmando. Modelos fumando, paredes negras e um calor insuportável nos acompanhou durante o menu degustação de cinco passos. Nada muito memorável.
Acordo às oito da manhã para ir ao salão fazer unhas e cabelo e a diaba da manicure não me aparece. Mas não é isso que vai estragar o meu humor. Hoje é dia de aniversário! Eu e Josi completamos 1 aninho. Para comemorar, ele vai me levar para jantar en mi Buenos Aires querido. Partimos hoje às 16h! Mal posso esperar para voltar a esta cidade maravilhosa. Vou comer muito churrasco e tomar vinho no café-da-manhã.
MULHERES COMPRAM MAIS VINHOS.. POR MENOS
Interessantíssimo o livro "O Connaisseur Acidental", sobre as irreverentes histórias de um jornalista inglês em visitas e entrevistas com produtores de vinhos famosos. Ralph, da Opus One (uma das mais caras vinícolas do mundo), tem uma interessante visão deste negócio:
"Na categoria de $100, Parker manda. É a sua turma do Ritz/Carlton de homens brancos de meia-idade. Entre $40 e $50, é Wine Spectator. Mas as mulheres de fato compram 65% das totalidades dos vinhos e são muito mais pão-duras em relação ao que pagam. As mulheres pagam entre $15 e $20, raramente mais. Elas não fazem do vinho um fetiche. É assim no mundo inteiro. As mulheres motivam o consumo de vinho (o jantar romântico), mas não a coleção".
Interessantíssimo o livro "O Connaisseur Acidental", sobre as irreverentes histórias de um jornalista inglês em visitas e entrevistas com produtores de vinhos famosos. Ralph, da Opus One (uma das mais caras vinícolas do mundo), tem uma interessante visão deste negócio:
"Na categoria de $100, Parker manda. É a sua turma do Ritz/Carlton de homens brancos de meia-idade. Entre $40 e $50, é Wine Spectator. Mas as mulheres de fato compram 65% das totalidades dos vinhos e são muito mais pão-duras em relação ao que pagam. As mulheres pagam entre $15 e $20, raramente mais. Elas não fazem do vinho um fetiche. É assim no mundo inteiro. As mulheres motivam o consumo de vinho (o jantar romântico), mas não a coleção".
Eu vou confessar algo que não pega muito bem para minha pessoa: eu a-do-ro o Vanderlei Luxemburgo. Nem bem chegou, o ex-suburbano brega já colocou o Beckam-cool de castigo.
Chico e seus lindos olhos verdes que me perdoem, mas achei Budapeste -vencedor do Prêmio Jabuti de melhor ficção de 2004- meio chatinho. O protagonista é um ghost writer em crise que se muda para Budapeste sem falar uma palavra em húngaro. Lá conhece Kriska, que se tornará sua professora e amante. Retorna ao Brasil após alguns meses de exílio, mas não se encaixa na vida da mulher, apresentadora de telejornal, e volta. Aliás, ele é um deslocado do mundo. Um escritor que escreve para os outros e ganha dinheiro fingindo que não existe. Ele, que orgulha-se de seu anonimato, só conseguirá alcançar o equilíbrio quando ficar famoso com um livro que não escreveu numa língua que não domina.
Subscribe to:
Posts (Atom)