Chico e seus lindos olhos verdes que me perdoem, mas achei Budapeste -vencedor do Prêmio Jabuti de melhor ficção de 2004- meio chatinho. O protagonista é um ghost writer em crise que se muda para Budapeste sem falar uma palavra em húngaro. Lá conhece Kriska, que se tornará sua professora e amante. Retorna ao Brasil após alguns meses de exílio, mas não se encaixa na vida da mulher, apresentadora de telejornal, e volta. Aliás, ele é um deslocado do mundo. Um escritor que escreve para os outros e ganha dinheiro fingindo que não existe. Ele, que orgulha-se de seu anonimato, só conseguirá alcançar o equilíbrio quando ficar famoso com um livro que não escreveu numa língua que não domina.
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