O tempo é mesmo uma engenhosidade divina. Admiro-o sempre ao me levantar e ver que nada era tão grave quanto parecera na noite anterior. Hoje, voltando de um almoço com a firma no Sr. Frango da Guia, avistei um ex na rua. Olhei-o com estes olhos amadurecidos. Como pude ter sido apaixonada por este ser comum, que caminha na rua em seu horário de almoço como todos os outros transeuntes? Quantas vezes esperei o telefone tocar, ou que ele me escrevesse. Via nós dois, imersos em nuves de amor, num pôr-do-sol distante. Agora, ele é só mais que passa na rua. O tempo é lindo.

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