Vendo esta foto eu preciso te dizer que este filme é uma merda? Estupidamente, eu perdi 2 horas da minha vida neste domingo conferindo a "obra". Tudo em nome da amizade alheia.
CRIME DELICADO - VOCÊ TEM QUE VER
Dia ruim terminou em noite ótima. Saí correndo do trabalho e fui até a casa da Aninha. Ela me emprestou casacos lindos e fofinhos para eu ir para a Suíça. Mineiro é assim. Se ajuda!
De lá, fui voando para a estréia de "Crime Delicado", do talentoso Beto Brant. Todos os componentes deste mundinho artes estavam lá: Tata Amaral, Otávio Frias, Marcelo Rubens Paiva (o home que anda), Babenco, Bruna Lombardi, o casal Gabi-Giannechini etc. etc. Mas a noite foi do Felipe e da Lilian Taublib. Felipe é o meu amigo mexicano, pintor e adido casado com a melhor cozinheira mexicana do Brasil. No filme ele é também um pintor que tem uma relação artística com a Lilian, uma moça linda que não tem uma das pernas. Marco Ricca apaixona-se por ela e, depois de uma forte cena de sexo, ela o acusa de estupro. Forte, lindo, teatral, pictórico, musical. Isso é cinema.
Dia ruim terminou em noite ótima. Saí correndo do trabalho e fui até a casa da Aninha. Ela me emprestou casacos lindos e fofinhos para eu ir para a Suíça. Mineiro é assim. Se ajuda!
De lá, fui voando para a estréia de "Crime Delicado", do talentoso Beto Brant. Todos os componentes deste mundinho artes estavam lá: Tata Amaral, Otávio Frias, Marcelo Rubens Paiva (o home que anda), Babenco, Bruna Lombardi, o casal Gabi-Giannechini etc. etc. Mas a noite foi do Felipe e da Lilian Taublib. Felipe é o meu amigo mexicano, pintor e adido casado com a melhor cozinheira mexicana do Brasil. No filme ele é também um pintor que tem uma relação artística com a Lilian, uma moça linda que não tem uma das pernas. Marco Ricca apaixona-se por ela e, depois de uma forte cena de sexo, ela o acusa de estupro. Forte, lindo, teatral, pictórico, musical. Isso é cinema.
Acordei, nadei 1800 metros, sequei os cabelos e vesti-me de Jessica Trosman e Mária Vazquez. Só aí rumei para o trabalho. Hoje é a Super Alexal contra o Baixo-Astral.
Furnas agora tem um blog, onde conta como está a vida em San Francisco e o trabalho de gerente de buscas no Yahoo! Excelente.
FIM-DE-SEMANA CASEIRO...
Me matei no spinning
para depois me matar de comer bode, feijão de corda e baião-de-dois no Mocotó.
Assisti o péssimo "O Coronel e o Lobisomem".
Passei 2 horas no Iguatemi sem nada comprar.
Chuva impediu-me de correr no Ibirapuera.
Domingo almocei light peixe, cereais e salada. Seguido de muito chocolate e café.
Dormi lendo o ótimo Jean Castaréde.
Fui ontem ao primeiro dos botecos que preciso visitar para o evento Boteco Bohemia. Tomamos um caldinho de feijão e costela no bafo no longínquo A Lapinha, na Coriolano. À mesa, a única discussão possível: o referendo de domingo. Tomei cerveja, comi mandioca e farofinha. Só faltou cutucar os dentes depois. Sô pé sujo agora.
TRILHA SONORA DE HOJE
I awoke today and found the frost
perched on the town
It hovered in a frozen sky, then it
gobbled summer down
When the sun turns traitor cold and all
the trees are shivering in a naked row
(...)
He got the urge for going
And I had to let him go
He got the urge for going
When the meadow grass was turning brown
Summertime was falling down and winter
was closing in
Joni Mitchell
I awoke today and found the frost
perched on the town
It hovered in a frozen sky, then it
gobbled summer down
When the sun turns traitor cold and all
the trees are shivering in a naked row
(...)
He got the urge for going
And I had to let him go
He got the urge for going
When the meadow grass was turning brown
Summertime was falling down and winter
was closing in
Joni Mitchell
Quando observamos como algumas pessoas sabem gerir suas experiências -suas experiências insignificantes, do dia-a-dia- de tal modo que elas se tornem um solo arável que produz frutos três vezes ao ano, enquanto outras -e como essas são numerosas!- são arrebatadas pelas grossas ondas do destino, pelas correntes mais multifacetadas dos tempos e das nações, e ainda assim estão sempre à tona, como uma rolha de cortiça, acabamos sendo tentados a dividir a humanidade numa minoria (ínfima) dos que sabem extrair muito do pouco e uma maioria dos que sabem extrair pouco do muito.
Nietzche sabia das coisas
Nietzche sabia das coisas
CASAMENTO, PRAIA, AMIGOS...
Fui ali em Caraguá visitar mamãe e papai, que largaram tudo em Minas para se aventurar num negócio no litoral. Vocês já viram este filme antes? Eu já. E o final não é feliz. Passamos lá, comemos esfiha, tomamos uma pinga e seguimos viagem até Ubatuba, nosso destino final. Era o casamento da Tasluxa, uma produtora aqui da firma. Sob forte chuva, passamos o sábado em casa, almoçamos espaguete de frutos do mar e peixe assado. Domingão, o sol resolveu dar as caras e fomos para a praia. Namorado ficou em casa cozinhando e nós lá, vendo os MUITOOOOOS surfistas disponíveis. Arroz, feijão, couve na manteiga, cordeiro no forno. Mas, como "tristeza não tem fim e felicidade sim", cá estamos nós de volta.
PS: ah, eu peguei o buquê. Claro, né? É minha especialidade.
Fui ali em Caraguá visitar mamãe e papai, que largaram tudo em Minas para se aventurar num negócio no litoral. Vocês já viram este filme antes? Eu já. E o final não é feliz. Passamos lá, comemos esfiha, tomamos uma pinga e seguimos viagem até Ubatuba, nosso destino final. Era o casamento da Tasluxa, uma produtora aqui da firma. Sob forte chuva, passamos o sábado em casa, almoçamos espaguete de frutos do mar e peixe assado. Domingão, o sol resolveu dar as caras e fomos para a praia. Namorado ficou em casa cozinhando e nós lá, vendo os MUITOOOOOS surfistas disponíveis. Arroz, feijão, couve na manteiga, cordeiro no forno. Mas, como "tristeza não tem fim e felicidade sim", cá estamos nós de volta.
PS: ah, eu peguei o buquê. Claro, né? É minha especialidade.
Gente que nem eu assim, do sertão, se emociona demais da conta com "2 Filhos de Francisco". São as goteiras, as vendas, o brincar dentro da manilha. Minha família era assim, pobre e com um pai que não queria que nós tivéssemos a mesma vida que ele. Com a diferença que eu e minhas irmãs não tínhamos nenhum talento especial. Uma virou jornalista, outra mudou-se para Lisboa e a terceira estuda Educação Física. Sim, meu pai é bem frustrado com nossas escolhas. Principalmente porque estamos bem longe dos milhões de ?É o Amor!!?.
PS: saudosa de minha terra, hoje comi no café-da-manhã farofa de ovo com arroz, tomate e cebola acompanhada de grande xícara de café coado. Parece estranho comer isso 9h da manhã, mas fiz isso por MUITOS bons anos...
PS: saudosa de minha terra, hoje comi no café-da-manhã farofa de ovo com arroz, tomate e cebola acompanhada de grande xícara de café coado. Parece estranho comer isso 9h da manhã, mas fiz isso por MUITOS bons anos...
Meu segundo podcast-naopodcast vai para a kellynha. Clique aqui para ouvir.
Eu ainda tô meio tímida.
Eu ainda tô meio tímida.
Posses impossuídas
"Tem agora uma idade respeitável, embora não se considere respeitável. Em seus tempos de glória, foi um galinha assumido. Não dava em cima de todas, pelo contrário, era tímido, mas dava outra coisa mais importante e eficaz: ficava adrede a que dessem em cima dele, o que nem sempre era freqüente, mas acontecia de vez em quando.
Com as limitações de tempo e espaço, descobriu um prazer inesperado nas posses não possuídas, nas aventuras que não chegavam a se consumar. De início, achava frustrante, culpava-se pela idade e pelo senso de responsabilidade, que dificultava o bote fatal: não podia errar e, para evitar o erro, ficava na dele e deixava acontecer o "clinch" (aquele recurso dos boxeadores, que se abraçam no ringue quando um deles está sendo surrado, na iminência do nocaute).
De suas façanhas mais recentes, contou-me duas delas. A primeira foi em viagem de navio. Ele pensava que estava perseguindo uma jovem até que descobriu que o perseguido era ele. Pequeninos encontros nos deques, nos corredores, em volta da piscina. Naquela manhã, ela sentou-se em frente, acintosamente, ficou olhando, só olhando. Ele também, lia um livro, fechou o livro, ficaram um tempão imaginando cada qual como o outro seria. Só isso.
E houve a outra moça, de vastos seios naturais e olhos escuros, na fila do check-in, num desses aeroportos domésticos. Praticamente nem se olharam. Apenas tomaram conhecimento um do outro. Ela acompanhava a mãe no guichê de idosos. Ele nunca usara do broxante direito da idade, mas ficou ao lado dela.
Por coincidência, iam no mesmo vôo. Ficaram sentados na mesma fila, ele no corredor, ela no meio, a mãe na janela. Nunca a imobilidade foi tão tumultuada. Até o ritmo da respiração era comum, sincronizado como na posse. Nenhuma palavra, somente a tensão de estarem próximos. No final da viagem, o olhar no fundo de cada um. Agradecimento -e lástima do que poderia ter sido."
O Cony sabe da coisas.
"Tem agora uma idade respeitável, embora não se considere respeitável. Em seus tempos de glória, foi um galinha assumido. Não dava em cima de todas, pelo contrário, era tímido, mas dava outra coisa mais importante e eficaz: ficava adrede a que dessem em cima dele, o que nem sempre era freqüente, mas acontecia de vez em quando.
Com as limitações de tempo e espaço, descobriu um prazer inesperado nas posses não possuídas, nas aventuras que não chegavam a se consumar. De início, achava frustrante, culpava-se pela idade e pelo senso de responsabilidade, que dificultava o bote fatal: não podia errar e, para evitar o erro, ficava na dele e deixava acontecer o "clinch" (aquele recurso dos boxeadores, que se abraçam no ringue quando um deles está sendo surrado, na iminência do nocaute).
De suas façanhas mais recentes, contou-me duas delas. A primeira foi em viagem de navio. Ele pensava que estava perseguindo uma jovem até que descobriu que o perseguido era ele. Pequeninos encontros nos deques, nos corredores, em volta da piscina. Naquela manhã, ela sentou-se em frente, acintosamente, ficou olhando, só olhando. Ele também, lia um livro, fechou o livro, ficaram um tempão imaginando cada qual como o outro seria. Só isso.
E houve a outra moça, de vastos seios naturais e olhos escuros, na fila do check-in, num desses aeroportos domésticos. Praticamente nem se olharam. Apenas tomaram conhecimento um do outro. Ela acompanhava a mãe no guichê de idosos. Ele nunca usara do broxante direito da idade, mas ficou ao lado dela.
Por coincidência, iam no mesmo vôo. Ficaram sentados na mesma fila, ele no corredor, ela no meio, a mãe na janela. Nunca a imobilidade foi tão tumultuada. Até o ritmo da respiração era comum, sincronizado como na posse. Nenhuma palavra, somente a tensão de estarem próximos. No final da viagem, o olhar no fundo de cada um. Agradecimento -e lástima do que poderia ter sido."
O Cony sabe da coisas.
De manhã, uma perua:
Fiz spinning, musculação e almocei salada light na Reebok. Logo em seguida, parti para uma sessão de 4 horas (!!!) de reflexos sob o comando do antipático finlandês Yuha, no MG Hair Design.
À tarde, uma operária
Algumas centenas de reais mais pobre, mas sem aquele amarelo-feio que estavam impregnando minhas madeixas mal-coloridas, estou no trampo. É folga do editor de esportes e eu estou cobrindo-o. Felipão classifica Portugal, Flu é humilhado pelo Paraná, Curíntia ganha "gordura" no Brasileiro... eu sou a pior editora de esportes que pode existir.
Fiz spinning, musculação e almocei salada light na Reebok. Logo em seguida, parti para uma sessão de 4 horas (!!!) de reflexos sob o comando do antipático finlandês Yuha, no MG Hair Design.
À tarde, uma operária
Algumas centenas de reais mais pobre, mas sem aquele amarelo-feio que estavam impregnando minhas madeixas mal-coloridas, estou no trampo. É folga do editor de esportes e eu estou cobrindo-o. Felipão classifica Portugal, Flu é humilhado pelo Paraná, Curíntia ganha "gordura" no Brasileiro... eu sou a pior editora de esportes que pode existir.
Tergiversando sobre o nada
Tantas coisas acontecendo na vida, no trabalho, na minha casa. Algumas não-previstas, outras há muito esperadas. A vida sempre foi assim e nós não nos acostumamos com isso. Por que achamos que temos -ou deveríamos- ter o poder sobre os acontecimentos? Não é a supresa, o diferente, o inusitado, o não-devido que nos faz vivos de verdade? Seres mutantes, à mercê do acaso, prontos para a não-rotina. Prontos para arriscar-se. Ou não.
Tantas coisas acontecendo na vida, no trabalho, na minha casa. Algumas não-previstas, outras há muito esperadas. A vida sempre foi assim e nós não nos acostumamos com isso. Por que achamos que temos -ou deveríamos- ter o poder sobre os acontecimentos? Não é a supresa, o diferente, o inusitado, o não-devido que nos faz vivos de verdade? Seres mutantes, à mercê do acaso, prontos para a não-rotina. Prontos para arriscar-se. Ou não.
BOA NOTÍCIA
Passarei 5 dias no spa do La Prairie (sim, aquele dos creminhos de caviar a R$ 5000) em Montreux, na Suiça, para escrever uma matéria.
SEMPRE VEM ACOMPANHADA DE UMA MÁ NOTÍCIA
Tenho lançamento de um produto meu na firma.
Passarei 5 dias no spa do La Prairie (sim, aquele dos creminhos de caviar a R$ 5000) em Montreux, na Suiça, para escrever uma matéria.
SEMPRE VEM ACOMPANHADA DE UMA MÁ NOTÍCIA
Tenho lançamento de um produto meu na firma.
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