Quando observamos como algumas pessoas sabem gerir suas experiências -suas experiências insignificantes, do dia-a-dia- de tal modo que elas se tornem um solo arável que produz frutos três vezes ao ano, enquanto outras -e como essas são numerosas!- são arrebatadas pelas grossas ondas do destino, pelas correntes mais multifacetadas dos tempos e das nações, e ainda assim estão sempre à tona, como uma rolha de cortiça, acabamos sendo tentados a dividir a humanidade numa minoria (ínfima) dos que sabem extrair muito do pouco e uma maioria dos que sabem extrair pouco do muito.

Nietzche sabia das coisas

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