Quando tinha dez anos, meu sonho de consumo era ter uma mochila da Company. Eu ia para a escola com um modelo jeans, baratinho, que minha mãe comprava em algum varejão. Adolescente, dava a vida por calças da Zoomp, aquelas com um raiozinho do lado de fora. De preferência bem grande, que era para todo mundo ver.
Quando entrei na faculdade, as marcas não me interessavam. Comprava calça bailarina em lojas do centro, blusas em ponta de estoque. Depois passei um grande tempo usando coisas estranhas e bregas, sandálias brancas (né, Caio?), calças justas coloridas e qualquer pedaço de pano que chamasse muito a atenção. Blusa branca da Hering não tinha vez comigo.
Ainda hoje não tenho um estilo. Num dia curto um terninho à la oleosa, noutro um sapato baixo com calça surrada. E não se assuste se me vir de trancinhas e saia rodada.
De uns tempos para cá desenvolvi um estranho interesse por peças de estilistas... mas apenas interesse, já que nunca pude pagar elas. Acompanho os desfiles, acho tudo lindo... mas nem passava perto das lojas. Aí eu simone descobrimos uma loja, a Bazzar de Moda, que ficava dentro da Galeria Ouro Fino. Duas mocinhas muito parecidas com Isadora (leia-se brancas, magras, altas e modernas) são as donas. Lá comprei uma saia inacreditavelmente louca do Reinaldo Lourenço, blusas do Marcelo Quadros e Jum Nakao (não tiro ela do corpo há dois meses) e colete da Glória Coelho. Tudo coleções passadas, mas diferentes e precinho de loja em liquidação. O foda é que depois que você compra uma, você vicia.
1 comment:
oi, cadê o link para o orkut da oleosa? eu queria ver de novo...bj
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