MINORIAS SE ENTENDEM
Nos 9 km que me separavam do Cervantes, encontrei centenas de carros e apenas oito ciclistas. Ao passar uns pelos outros, somos como motoboys no sinal vermelho, nos cumprimentamos e sorrimos. Na ponte da Francisco Morato, um deles me pediu uma bomba emprestada. Eu não tinha. Andei quase todo o tempo pela calçada, atrapalhando os poucos pedestres. Era isso ou morrer atropelada pelos ônibus, que andam extremamente rentes à calçada. Depois as autoridades dizem não entender porque os paulistanos fazem de tudo para comprar mais e mais carros quando poderiam usar formas alternativas de transporte.
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