Meu primeiro três estrelas foi aqui mesmo, ao lado da fétida Marginal Pinheiros. O cozinheiro era o Christian Le Squer, do Ledoyen de Paris, que estava aqui comandando um jantar de seis pratos no Eau:

1) polpa de tomate com sorvete de mostarda em grãos - o melhor, embora tão estranho. A polpa refrescante de tomate, com zero acidez, combinava bastante com o sorvetinho crocante.

2) ostras mornas com molho de manteiga salgada e chantilly de ostras - o segundo melhor prato, com ostras gordinhas de Santa Catarina.

3) filé de robalo braseado, emulsão de batatas trufadas - o peixe estava duro e fibroso, mas as batatas foram uma das melhores da minha vida.

4) leitão assado com especiarias, gnhoci e tomate confit - prato fracasso. Carne gordurosa, dura, com pouco sabor e acompanhamentos estranhos.

5) seleção de queijos frescos - não sei porque usaram o plural, já que era um queijinho só. Que pena, o jantar está acabando.

6) crosti-fondant de chocolate e framboesa morno - sobremesa básica, fácil e deliciosa. Afinal, chocolate amargo com fruta cítrica nunca é ruim.

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