UM ALMOÇO NA DASLU

As três panteras (Lalis, Alexal e Sany) foram almoçar na Daslu. O prédio é aquela coisa cafona estilo neoclássico francês que os endinheirados paulistanos cismaram que é chique. Até o fulaninho que põe a carteirinha do estacionamento na máquina usa luvas. É uma coisa tipo nonsense. Antes de ir almoçar fizemos um tour pela área dos importados, com suas bolsas bem básicas a R$ 4000. Em seguida, levadas por uma das dezenas de guide girls, subimos até a área de produtos nacionais. Muita batinha de seda, casaquinhos e os corners de Ellus, Iódice, Raia de Goye e outros. Botas da marca Daslu, que elas devem comprar ou mandar confeccionar por R$ 200 são vendidas a R$ 1500. Depois, fomos para área masculina almoçar numa caríssima filial do Kosushi (o menu executivo custa R$ 45). O homem-Daslu é high-tech, esportista, gosta de música, barcos e Mitsubishi. É um luxo tomar cafezinho Illy de graça refestelada sobre enormes sofás brancos. Mas como bem disse a doce Nena, as pessoas aí emanam uma energia ruim.