Sou, na vida, como sou no trânsito. Vou andando distraída, sempre olhando pra frente. De vez em quando me lembro dos retrovisores. Geralmente me entendio se ando numa mesma faixa, embora mudar sempre seja perigoso. Há riscos de colisões. Procuro dar sinais com antecedência. Mas as pessoas não olham e, na hora que vou mudar de faixa, reclamam. Não faço baliza nunca, pois dá trabalho. Procuro sempre o primeiro manobrista. Mas a verdade é que, podendo, eu não dirijo. Melhor ir de táxi.
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