Vi ontem o "Goya", do espanhol Carlos Saura. Mala, mala e mala, o filme mostra os últimos momentos do pintor numa casa em Bordeaux, onde está exilado. Velho e doente, ele passa os dias delirando e conversando com sua filha adolescente. Relembra a invasão espanhola, sua amante Cayetana (modelo de sua afamada maja vestida e desnuda) e os tempos em que era pintor da corte. Se há um motivo para ver o filme, é Vittorio Storaro, seu companheiro diretor de fotografia que é realmente esplêndido. Mas, se ele se dispusesse a fazer uma biografia convencional, os espectadores teriam ficado mais contentes.

La Maja Vestida



La Maja Desnuda


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