Compras, feriado, culpa...
Agora que eu estou tentando juntar algum dinheiro, só faço compras com sentimento de culpa. É horrível. Digo a mim mesma: não, alexandra, não compre mais blusas nem sapatos. Aí eu compro um livro, porque a culpa é menor e me sinto mais culta. Sexta fomos ver "Hero" (eu gostava mais quando o Zhang Yimou fazia filmes intimistas) no Unibanco e eu comprei dois CDs no Neto Discos. Um do João Carlos Assis Brasil tocando composições do irmão dele e outro do Tom Jobim cantando no Palácio das Artes em 81. Todo mundo TEM que ter este CD, ainda mais se for mineiro. Sábado fomos comprar telefone sem fio no StandCenter e demos um pulo na Fnac para eu aproveitar o preço verde em dois lançamentos. Sou muito influenciada pela crítica e, toda vez que vejo um livro quatro estrelas eu penso que imediatamente eu tenho que parar o que eu estou lendo e ir lá ler aquele novo e reluzente. Hoje já devorei "Calcinha no Varal", de Sabina Anzuategui. É um livro bem mulherzinha com as aventuras de uma estudante de cinema na Eca. Quem já comeu no bandejão, usou ônibus universitário e não tinha dinheiro para ir ao cinema no shopping, leia correndo. Sintam-se incluídos quem fumava maconha no DA e transava com uns tipos estranhos e depois se arrependia.
PS: as compras não pararam por aí, e estas eu não deveria contar porque ultrapassam R$ 100 e Albano é leitor deste blog. Almocei na Liberdade com sogra e namorado. Almoço estranho, lámen com vegetais, missô e carne de porco em plena Páscoa. Fui ver uma chaleira de ferro fundido que eu me apaixonei na França: R$ 180. Esquece. Levei hashis, dois pratos de cerâmica maravilhosos e uns potinhos para shoyu. Hoje vou ter que comer algo japonês aqui só para justicar este gasto.
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