Deus, dá para fazer um dia igual ao outro?
Notícia 1: a ladra da academia devolveu parte do roubo. Levou a bolsa, dinheiro, carteira e óculos mas teve a 'bondade' de colocar num saquinho os meus documentos, o celular, meu estojo de maquiagem da Lancome e também meus brincos e anéis! O esmalte vermelho berrante da MAC ela adorou.
Notícia 2: eu fui ROUBADA DE NOVO!
Notícia 3: pegaram o ladrão da notícia 2.
Como aconteceu o roubo 2:
Alexal vai ao citibank trocar uns dólares para pagar contas ao Albano. Lá chegando, montada em sua linda Trek amarela e preta, ela encontra a moça do câmbio fumando do lado de fora. Ela pergunta se pode deixar a bike ali e a moça faz um sinal para o segurança dar uma olhada na bike enquanto ela está lá dentro. O fulano diz com as mãos: OK, tô de olho. Cinco minutos depois, entra uma recepcionista no câmbio e diz: roubaram a bicicleta que estava lá fora. Eu grito: não, mentira. Você não tá falando sério! O segurança estava olhando!
Ela diz: sim, ele saiu correndo de táxi atrás do ladrão. Eu fico parada no meio do banco, com uma multidão a minha volta. Abre parenteses: gente, se algum dia você escolher ser assaltada num banco, escolha o Citibank da JK. Em 33 segundos,
já tinha uma copeira me trazendo agua com açúcar e também todos os funcionários ao meu redor.
Bom, nisso eu terminei o câmbio e me chamaram. Saio lá fora e vejo um rapazote de uns 20 anos deitado no chao, algemado, e sob a arma de um segurança. Olhei para ele e disse: Pô, sacanagem. Minha bike, não. Nisso o taxista já queria me levar lá no outro ponto para eu pegar a bicicleta e, o segurança-sargento-MacGyver queria saber se eu queria ou não registrar ocorrencia e chamar a policia. "É que eu sou policial mas faço este trabalhinho aqui banco e, se vc quiser fazer um BO, nós vamos dizer que foi o outro ali quem perseguiu o rapaz", deu uma olhadinha cumplice.
Eu, que estava morrendo de dó do ladrão (ele tem bom gosto, minha bike é linda) falei: libera o rapaz. Sendo assim, levaram o coitado pros fundos do banco, onde o 'ficharam'. O ladrão reclamou que o sargento bateu nele. Tenho vergonha de admitir, mas a protetora dos direitos humanos que há em mim, não quis se manifestar: "porra, você procurou isso. Eu sou igual a você. Também tive que trabalhar para comprar
isso aqui. Vê se aprende e não rouba mais de ninguem". Ele prometeu que sim, disse que era a primeira vez, que nunca mais repetiria etc. etc. etc.
Final da história: Alexal -feliz e contente- pegou sua bike linda e veio cabelos ao vento para o trabalho.
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