Ao contrário do que faz entender a Folha em "Cazuza da ficção suprime histórias reais", o filme sobre o cantor é maravilhoso, mesmo sem Ney Matogrosso ou cenas de nudez. Não precisamos disso para ver que ele era um homem livre, pansexual, agressivo e inovador. Causa sofrimento aos pais usando drogas e também muita felicidade ao verem que têm um filho realmente especial. Eu, que passei a década de 80 inteira sem escutar música, me emocionei ao ver o ótimo ator Daniel de Oliveira cantar. O mineirinho, ex-namorado de Débora Falabella, arrasa. O longa é feliz também na escolha de Marieta Severo e Reginaldo (pais do cantor) e do produtor Zeca (ator Emílio de Mello). Imperdível.
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