De como me tornei aquilo que sou
Minha vida amorosa é um desastre, ou excelente. Tudo pode depender de que lado você olha. Tenho trinta anos, nunca me casei, nunca morei junto, dei o primeiro beijo aos 15, sexo aos 22 e, era conhecida em minha família pelo meu gênio difícil e como enjoava dos meus namoraddos. Ih... saber lidar com a Alexandra não é fácil, já dizia dona Marli. Eu trocava de namoradinho como quem trocava de roupa, para loucura do meu pai, homem de Minas e que cria que "filha sua não é chita para qualquer um passar a mão na porta de loja". E, como era proibido que saíssemos amíude, eu tinha sempre que namorar no sofá de casa. Mão na mão, beijinhos tímidos e algumas escapulidas quando dava.
Grandes amores pré-sexo:
Sanzio, o primeiro. Apaixonei-me pela primeira vez por este carioca de nome estranho que era novo em minha escola, em Fortaleza. Eu tinha nove anos e era uma menina bem popular. Nunca nos falamos.
Rodrigo, estudante da Escola Estadual Alfredo Sá. Hoje deve ter terminado Medicina na UFMG. Nosso ponto de encontro era a biblioteca. Eu, na oitava série e ele terminando o terceiro ano. Lindo, lindo, lindo. Parecia o Gustavo Borges. Chamou-me para sair várias e eu nunca fui de vergonha.
Marcão: o anti-eu. Loirinho, simpático, educadíssimo. Fui apaixonada por ele por anos a fio, de chorar em soluços. Quando nos conhecemos ele estava noivo. Paixão de praia que subiu a serra.
5 comments:
esses histórias são antigas... faz favor de contar o que vc fez em bs as no final de semana!
hehehehehe
eu ia dizer exatamente isso: é impressão minha ou eu já li essas histórias no seu blog?
Não, Gente!! Não inibam a retrospectiva amorosa da Alexal! Cada historinha dessa é genial. E ela não vai contar TODAS, não se preocupem...
Pode seguir, querida! Quem foi o quarto amor??? (adoro essas coisas!!!!).
"Hoje deve ter terminado Medicina"... Aí tem um Q (="que") de maldade...
E por que isso de Escola "Estadual"? Maldade 2.
"Vamos analisar isso", diria a Psicóloga.
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