LIBERTINAGEM = LIBERDADE?
No início, masturbação. Corpos nus.. pouca luz. Mal nos acostumamos a tanta exposição, a atriz -de pé- urina num ator deitado ao chão, que estremece de prazer. Teremos ainda mais escatologia, estupro, lesbianismo, assassinato e consumo de drogas na peça "A Filosofia na Alcova", adaptação de livro homônimo do perseguido Marquês de Sade. Cenas fortes juntam-se a texto irônico e, de certa forma, rebuscado. Nos intervalos das trepadas homéricas, falam de política, arte e até direito.
Fazer com que atores convencionais façam no palco o que deixaria Rocco Sifredi enrusbecido é mérito do grupo Os Satyros, que possuem duas simpáticas salas na Praça Roosevelt em São Paulo.
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