EU QUERO O DESIGNER DO GOOGLE PRA MIM
From Teofilo Otoni to New York, I talk about shopping, food, traveling and all the superficial things of life.
AGORA SIM
Overdadeiro GuiaSP está de volta. KK, realmente os caras copiaram até o layout no Guia da Semana.
Overdadeiro GuiaSP está de volta. KK, realmente os caras copiaram até o layout no Guia da Semana.
ABOUT LAST NIGHT
Eu, Isa, Casé e Suzete fomos comemorar o niversário de Simone no Bar Brahma, no show dos Demônios da Garoa, um banda de velhinhos que toca praticamente desde o século passado. Na platéia, casais cinquentões relembram os velhos tempos, riem das piadas, tomam uísque e cantam em uníssono "Se eu perder esse trem que sai agora às onze horas, só amanhã de manhã".
BASTIDORES
. Simone pagou uma picanha para nós; Isadora, um prato de berinjela. Cada um oferece o que tem.
. Revelações bombásticas foram feitas ontem à noite. Tipo, quem cospe e engole. Não conto nem em private.
. Alexal está cada dia mais interessada no namorado de suzete. E a culpa é dela mesma, que fica contando vantagem do moço.
. Casé, a japa certeira. Fica caladinha, caladinha. Quando fala...
Eu, Isa, Casé e Suzete fomos comemorar o niversário de Simone no Bar Brahma, no show dos Demônios da Garoa, um banda de velhinhos que toca praticamente desde o século passado. Na platéia, casais cinquentões relembram os velhos tempos, riem das piadas, tomam uísque e cantam em uníssono "Se eu perder esse trem que sai agora às onze horas, só amanhã de manhã".
BASTIDORES
. Simone pagou uma picanha para nós; Isadora, um prato de berinjela. Cada um oferece o que tem.
. Revelações bombásticas foram feitas ontem à noite. Tipo, quem cospe e engole. Não conto nem em private.
. Alexal está cada dia mais interessada no namorado de suzete. E a culpa é dela mesma, que fica contando vantagem do moço.
. Casé, a japa certeira. Fica caladinha, caladinha. Quando fala...
Os homens são realmente seres muito escrotos. Todos eles falam mal de gays, viados e afins. Mas, na Internet, além de buscarem por sexo, gostosas e bucetas eles curtem mesmo é traveco. Depois, saem arrotando a masculinidade por aí. Esta sou eu revoltadíssima depois de analisar milhares de palavras buscadas para um site da firma. Pode crer, durante um ano inteiro, travesti está sempre em Top 5.
Sempre me pedem para ser menos Alexal e mais Alexandra. Esta outra eu seria mais doce, mais feminina, mais sincera. Já Alexal, é esnobe, escrotinha, infiel, volúvel e egoísta. Eu nunca sei quando sou uma ou sou outra. Quem visita esta página só encontra Alexal.
Alexandra, segundo observadores:
. Não faz chapinha
. Bebe pinga e não prosecco
. Vai no Extra com o pai dela e compra Chapinha porque seu Itamar é contra qualquer bebida acima de R$ 10.
. Usa Dreher para fazer banana flambada
. Pechincha 50 centavos na feira livre
. Come melancia na calçada
. Tira fiapo de manga do dente
. Gosta de leite com toddy
. Compra meia dúzia de brincos vagabundos na Feira Hippie
. Viaja para Mucuri (BA) no carnaval
. Toma sorvete Cascão a R$ 1
. Gosta de dormir abraçado
. Leva café-da-manhã na cama
. Quer casar, ter filhos e comprar um Frost free de inox. Nem que seja em 10 vezes.
Alexandra, segundo observadores:
. Não faz chapinha
. Bebe pinga e não prosecco
. Vai no Extra com o pai dela e compra Chapinha porque seu Itamar é contra qualquer bebida acima de R$ 10.
. Usa Dreher para fazer banana flambada
. Pechincha 50 centavos na feira livre
. Come melancia na calçada
. Tira fiapo de manga do dente
. Gosta de leite com toddy
. Compra meia dúzia de brincos vagabundos na Feira Hippie
. Viaja para Mucuri (BA) no carnaval
. Toma sorvete Cascão a R$ 1
. Gosta de dormir abraçado
. Leva café-da-manhã na cama
. Quer casar, ter filhos e comprar um Frost free de inox. Nem que seja em 10 vezes.
Vodka Lemon é o melhor filme que vi na mostra até o momento. Rodado num gelado Curdistão, conta a história de um homem mais velho que perdeu a mulher e a visita toda semana no cemitério. Espera, desesperançado, que o filho imigrante mande algum dinheiro de Paris. Enquanto isso, vai vendendo o que tem em casa para conseguir alguns poucos dólares.
No cemitério ele conhece uma bela mulher que visita o túmulo do marido morto durante a guerra. Ela trabalha vendendo vodka à beira da estrada e tem uma filha prostituta (e pianista) responsável pelo sustento da casa. Juntos, não venderam o piano que traria o pão. LINDO!
No cemitério ele conhece uma bela mulher que visita o túmulo do marido morto durante a guerra. Ela trabalha vendendo vodka à beira da estrada e tem uma filha prostituta (e pianista) responsável pelo sustento da casa. Juntos, não venderam o piano que traria o pão. LINDO!
Fiz a primeira caminhada pelo novo bairro. Tô morando com um amigo em Santa Cecília, num daqueles aptos de 120 metros quadrados, velho mas simpático. Todos ali tem a síndrome de morador de Higienópolis, portanto passeiam com roupas esportivas bacanas e cachorrinhos 'fofos' pelas calçadas. Andam em direção à praça Buenos Aires, onde lerão jornal, tomarão água de coco e brincarão com os cachorros do vizinhos. Mais ao centro, passarão por bebês brancos segurados por babás negras de uniformes alvos. Um brunch no Olivier ou um cafezinho na Cristalli do shopping pode ser o próximo destino. Que saudades de ir à feira na Vila Madá.
Além de não comer carne, a vegan agora está adotando animais abandonados. Chama-se guache este bicho peludo e feio. Casais são mesmo seres irritantes, primeiro eles começam com seus animaizinhos e logo depois, com a programação do quarto do bebê em cores suaves e móveis branquinhos.
Fui ver ontem o tristíssimo "Neste Mundo", em que dois refugiados afegãos atravessam toda a Ásia e parte da Europa para chegar a Londres. Serão enganados, se divirtirão, encontrarão outros pares. No caminho, muita pobreza, mas sem pieguice. Tiram-se os afegãos e colocam-se brasileiros a caminho de Portugal ou mexicanos atravessando a fronteira com os EUA e dá no mesmo. A bela história do mundo livre e globalizado.
Fui na tal festa Trash 80's. Foi ótimo eu ter ido, porque assim acabou aquela minha obrigaçao de conferir evento tão falado. Pode até ter sido boa um dia, mas eu achei UMA MERDA. Muita gente suada dançando músicas infantis, muito hetero feio a caça de moças mais liberadas, alguns gays bonitinhos e pouca opção de bebida. Genial só a(o) hostess, um traveco simpático e engraçadíssimo que pediu RG para menor Michele, e foi o autor da frase da noite:
Sobre o Tiago:
_Que gato! Hmmm mas é hetero, né? De pochete, só pode ser.
Sobre o Tiago:
_Que gato! Hmmm mas é hetero, né? De pochete, só pode ser.
Vi ontem um dos piores filmes de minha vida. "A Música Mais Triste do Mundo" só não consegue superar "Arca Russa" de Sokúrov. O filme até tem umas idéias legais, diálogo inteligente e roteiro original. É fantástico ver a linda Isabella Rosselini aleijada (e depois com uma prótese de vidro e cerveja)... a portuguesa Maria Medeiros é boa atriz (mesmo ela tendo aqueles grandes olhos pidões). Mas, o filme é preto-e-branco, é chato, é nonsense (um tal cinema fantástico).
O diretor Guy Maddin é veneradíssssssssssssimo pela crítica, que o compara a David Lynch e Cronemberg. Que morra!
O diretor Guy Maddin é veneradíssssssssssssimo pela crítica, que o compara a David Lynch e Cronemberg. Que morra!
Fui olhar a estante para meus livrinhos. Claro, a estante dos meus sonhos está MUITO acima do que posso pagar. Era uma branquinha bem discreta na loja Madeira Bonita, no D&D. Pergunto o preço e a moça diz: vou imprimir o orçamento para você. Mau sinal: R$ 3,5 mil. Saio de lá arrasada e vou na Tok&Stok, que é onde eu deveria ter ido desde o início. Encontro a Fort, na cor tabaco por R$ 706. Provavelmente, será ela: feia, capenga e mirrada. Como meu dinheiro.
Para acabar de vez com esta pobreza de ficar comendo fígado acebolado em quilos vagabundos, ontem eu jantei no Mestiço, um dos restô prediletos dos viadinhos wannabe cool da paulicéia. Tomei um sukhothai: caldo de frango estilo tailandes, frango shimegi, gengibre, erva cidreira, leite de coco e pimenta.
Fui ver ontem Histórias de Cozinha. Um estudo sobre a cozinha ideal é realizado na Noruega com técnicos suecos durante a década de 50. Por mais bizarro que isso possa parecer, a idéia do roteiro surgiu quando Bent Hamer, também diretor, encontrou livros que traziam diagramas espaciais da cozinha ideal para a dona de casa pós-guerra. Folke, um dos técnicos, irá observar os movimentos de Isak, um fazendeiro turrão que não quer saber de estranhos em sua cozinha. Claro, dali nascerá uma bela amizade. Fofo.
*Realmente ando vendo muito filme nórdico. Eu conhecia vários dos atores. Um deles, Bjørn Floberg, também está no ótimo "Música para Casamentos e Funerais" que vi no Festival do Rio.
*Realmente ando vendo muito filme nórdico. Eu conhecia vários dos atores. Um deles, Bjørn Floberg, também está no ótimo "Música para Casamentos e Funerais" que vi no Festival do Rio.
Na mostra ontem vi um filme VENEZUELANO. Pois é. Na pobre Caracas também se faz cinema. "Amor em Concreto" era como o esperado: péssima qualidade técnica, estória rocambolesca e cunho político (contra Chavez, é claro) por detrás dos fatos. Quatro estórias vão se desenrolar a partir de um semiacidente na Av. Libertadores, uma das principais da cidade. Num carro estão um casal rico e infeliz, em outro um garoto e seu pai, no terceiro um taxista romântico e um travesti lindo. De moto, bem felizes, um jovem casal (ele ex-motoboy, ela grávida) da periferia planeja um assalto que os tirasse da miséria.
Muita gente, né? O diretor também não sabia o que fazer com todos eles, daí o filme ser meio enrolado e tentar contar um pouco de cada um. Na primeira história, a do adolescente em crise e conflito com o pai que se apaixona pelo lindo travesti que estava no táxi. A segunda estória era sobre um casal rico, alheio à situação do país, que apenas tenta se proteger com trava no veículo e prédios altos a la São Paulo. É a velha história. Eles têm grana mas não são felizes. A esposa decide largar o marido e retira todo o dinheiro da conta conjunta. Na saída do banco é vítima do assalto planejado pelo motoboy, que leva o dinheiro e sua infelicidade. Apenas o taxista se dá bem. Depois de 20 anos ele resolve se declara a uma cantora de cabaré que acompanha todas as noites. Na metrópole de concreto, enfim viverão um amor.
Muita gente, né? O diretor também não sabia o que fazer com todos eles, daí o filme ser meio enrolado e tentar contar um pouco de cada um. Na primeira história, a do adolescente em crise e conflito com o pai que se apaixona pelo lindo travesti que estava no táxi. A segunda estória era sobre um casal rico, alheio à situação do país, que apenas tenta se proteger com trava no veículo e prédios altos a la São Paulo. É a velha história. Eles têm grana mas não são felizes. A esposa decide largar o marido e retira todo o dinheiro da conta conjunta. Na saída do banco é vítima do assalto planejado pelo motoboy, que leva o dinheiro e sua infelicidade. Apenas o taxista se dá bem. Depois de 20 anos ele resolve se declara a uma cantora de cabaré que acompanha todas as noites. Na metrópole de concreto, enfim viverão um amor.
Quer ir à semifinal do Desafio Antizona?
É só me avisar que pego os ingressos. Tem show do ex-ce-len-te Rodox. Eu A-DO-RO!*
O que não se faz pela firma
onde é: Sírio Libanês
quando: 25 (sábado)
É só me avisar que pego os ingressos. Tem show do ex-ce-len-te Rodox. Eu A-DO-RO!*
O que não se faz pela firma
onde é: Sírio Libanês
quando: 25 (sábado)
Baixou o peão em mim. Ontem comi uma pratada de arroz com pequi, frango e queijo no restaurante Pequi, o queridinho de boêmios, atores e afins que fica lá na Peixoto Gomide, pertinho do Trianon. Estava DI-VI-NO! Nem me importei que eram duas da manhã e eu estava ingerindo carboidratos. Hoje, fim do mês e dos tiks, fui num quilão aqui na Vila Olímpia chamado A Abadia. Quem está na chuva é para se molhar. Me enfartei de strogonoff de frango, peixinho frito e charutos grosseiros de repolho.
Da Mostra, fui ver home "Tempos de Lobo", de Michael Haneke. Ele é aquele austríaco que fez filmes estranhos como "Funny Games - Jogos Proibidos", "A Professora de Piano" e "Código Desconhecido". É sempre filme sobre gente deturpada. Neste, não podia ser diferente: uma família chega à sua casa de campo quando descobre que ela foi tomada por outra família. O invasor mata o marido de Anna (interpretada por Isabelle Huppert), que parte com os filhos em busca de ajuda no povoado. O mundo está transformado em terra de ninguém, todos brigam e matam por água e um pedaço de pão. O cineasta não deixa claro em que época o filme se passa nem o que aconteceu. Todos, transformados em humanos (os lobos do título) ferozes, esperam apenas o trem parar numa velha estação abandonada. O pior e o melhor de cada um vem à tona.
"Aos Treze" conta a história de uma garota que, para ser popular no colégio, imita toda a vida de loucuras de uma amiga para lá de desvairada. Mais que sexo, drogas e roubos, o filme fala do conflito de gerações. Por mais que a mãe (interpretada por uma linda Holly Hunter) se esforce em criar os filhos, em pagar as contas, a moça rebelde sempre acha que é pouco e a culpa por tudo. Eu já vi este filme. E não foi no cinema.
Não sei porque, mas parece que está estampado em minha cara que eu gosto de fazer sites comemorativos, especiais e o caralho. Portanto, aqui também eu vou ter que fazer o site de fim de ano. O melhor é que contrataram uma produtora para tal e eu só tive que fazer o fluxograma e revisar o trabalho deles. Chego na reunião e a designer eh uma japa. Porra, eu adoro designers japas. Elas são super caladinhas e trabalham rápido. Aí já me senti em casa, estabeleci prazos e peguei o messenger da minina que é pra ficar no pé dela. Tá com saudade de mim não, Casé?
Bom, ultimamente ando precisando de rotina e muita paz. Nada mais quero que um dia igual a outro, sem grandes acontecimentos. No momento, preciso de uma nova estante para organizar os livros, um carro que não dê problemas, um orçamento pouco esbanjador e menos homens tentando controlar minha vida, meus horários, meus humores. Estou trabalhando arduamente nisso.
Conheci ontem o Walter Mancini Ristoranti, do mesmo dono da Famiglia Mancini. O cara sabe mesmo ganhar dinheiro, pois o Mancini fica sempre lotadíssimo e agora ele criou este restaurante bem cafona para os mais endinheirados. Com direito a banheiro de mármore italiano, muitos espelhos e dourado. Tem uma banda de jazz que fica tocando o teeeeeeempo inteiro e uma mocinha simpática que pede para tirar fotos polaroid dos presentes na mesa. Pedi um tagliolini com molho pomodoro, shiitake e rúcula. Chegou tão rápido que achei que eles tiraram a comida de debaixo do armário... mas não estava ruim. Os vinhos têm ótimos preços, tomamos um Terrazas Malbec e prosecco.
Fui colocar aparelho nos dentinhos superiores hoje. Tenho que confessar que estou amando ter estes ferrinhos na boca. Incomodam, mas me fazem lembrar a adolescência, quando beijei um colega da aula de inglês que usava o troço só para saber como era. Tá, além disso, ele era um gato. Coloquei borrachinhas verdes para combinar com meu lápis MAC. Uma vez perua, sempre perua.
ABOUT THE CAOS
Agora que o vendaval passou, eu posso contar pra todos vocês o que me aconteceu nas últimas dezenas de horas. Na verdade, tudo começou quando nasci... mas vou pular todos estes anos até chegar a este último fim-de-semana. Me mudei -ou quase- de apartamento e me vi em volta de centenas de caixas e pessoas justamente nos dois dias anteriores à prova seletiva do mestrado que eu ia prestar. Fiz a mudança eu mesma em meu uninho caindo aos pedaços e parti para a casa de Kelly má que foi muito boazinha em me deixar estudando Pierre Lévy na casinha dela enqto se embebedava com champagne caro num casamento. O resto do finde eu ia ficar na casa de um ex igualmente bondoso.. Abrindo um parênteses: é ótimo ficar na casa de alguém enquanto esta pessoa não está lá! Eu, pelo menos, não me acanho e mexo em tudo, abro gavetas, organizo livros, vejo CDs e álbuns de fotos (inclusive, vou fazer isso mais vezes).
Aí estava eu, num domingo da vida, enfurnada num apto desconhecido, sozinha, estudando coisas chatas e em crise se devia dividir apto bonito com um amigo ou morar sozinha numa kit bolorenta. Graças a Deus, o dia só tem 24 horas e ele acaba rápido, e eu vim para o trabalho na segunda-feira. Dia fatídico em que eu tinha prova de três horas de duração na maldita USP, ir no bradescão pagar condominio atrasado e depois entregar chaves na imobiliária. Aí penso: hoje só vou fingir que estou aqui e ficar bem quietinha e resolver todos os meus pepinos pessoais. Era pedir demais. Gerente de tecnologia me informa às 11h que eu teria q fazer uma apresentação sobre o projeto que estou tocando para a diretoria que se reuniria na manhã seguinte. QUE??????!!!!! COMO ASSIMMMMMM?!!! Não, eu não, pelamordedeus!! Tive uma crise histérica que fez renascer o trator workaholic que num dia longíquo já fui.
Saldo da história:
- Barrichelo morreria de inveja do tempo que fiz para chegar daqui até a USP
- A apresentação foi um sucesso, sem modéstia
- Fiz a prova de três horas em 1h20. É claro que não passei, é claro que a questão da prova era justamente sobre algo que não li. Fiquei estudando sobre virtualidade, epistemologia, pós-moderno e o caralho e a pergunta era sobre história da mídia no brasil e formação da sociedade de consumo. Ah, vá se foder.
- Preferi o apto bonito com o amigo
- Minha vida "amorosa" é pior que isso
Agora que o vendaval passou, eu posso contar pra todos vocês o que me aconteceu nas últimas dezenas de horas. Na verdade, tudo começou quando nasci... mas vou pular todos estes anos até chegar a este último fim-de-semana. Me mudei -ou quase- de apartamento e me vi em volta de centenas de caixas e pessoas justamente nos dois dias anteriores à prova seletiva do mestrado que eu ia prestar. Fiz a mudança eu mesma em meu uninho caindo aos pedaços e parti para a casa de Kelly má que foi muito boazinha em me deixar estudando Pierre Lévy na casinha dela enqto se embebedava com champagne caro num casamento. O resto do finde eu ia ficar na casa de um ex igualmente bondoso.. Abrindo um parênteses: é ótimo ficar na casa de alguém enquanto esta pessoa não está lá! Eu, pelo menos, não me acanho e mexo em tudo, abro gavetas, organizo livros, vejo CDs e álbuns de fotos (inclusive, vou fazer isso mais vezes).
Aí estava eu, num domingo da vida, enfurnada num apto desconhecido, sozinha, estudando coisas chatas e em crise se devia dividir apto bonito com um amigo ou morar sozinha numa kit bolorenta. Graças a Deus, o dia só tem 24 horas e ele acaba rápido, e eu vim para o trabalho na segunda-feira. Dia fatídico em que eu tinha prova de três horas de duração na maldita USP, ir no bradescão pagar condominio atrasado e depois entregar chaves na imobiliária. Aí penso: hoje só vou fingir que estou aqui e ficar bem quietinha e resolver todos os meus pepinos pessoais. Era pedir demais. Gerente de tecnologia me informa às 11h que eu teria q fazer uma apresentação sobre o projeto que estou tocando para a diretoria que se reuniria na manhã seguinte. QUE??????!!!!! COMO ASSIMMMMMM?!!! Não, eu não, pelamordedeus!! Tive uma crise histérica que fez renascer o trator workaholic que num dia longíquo já fui.
Saldo da história:
- Barrichelo morreria de inveja do tempo que fiz para chegar daqui até a USP
- A apresentação foi um sucesso, sem modéstia
- Fiz a prova de três horas em 1h20. É claro que não passei, é claro que a questão da prova era justamente sobre algo que não li. Fiquei estudando sobre virtualidade, epistemologia, pós-moderno e o caralho e a pergunta era sobre história da mídia no brasil e formação da sociedade de consumo. Ah, vá se foder.
- Preferi o apto bonito com o amigo
- Minha vida "amorosa" é pior que isso
ARRUMEI O MENINO DE 20 ANOS
20anos> ola moça
EU> oi querido, tudo bem?!
EU> sumido
20anos tudo e vc?
20anos pois é , meu radar detectou que vc precisa de um namorado
EU> ah, é?
20anos foi o que seu blog me disse...
EU> HAHAHAHAHHA
20anos hehehe
EU> pelo contrário. eu me livrei dos namorados ;-)
20anos eu acho que dou conta de alguns itens lá... não conseguiria ser tão perfeito pra assumir todos
eles... ninguém é perfeito
EU> o q anda fazendo na vida?
20anos to trabalhando e estudando
20anos entrei na rotina novamente
20anos depois que voltei de viagem ainda vaguei por mais de dois meses
20anos foi difícil encontrar algo bom, mas agora está tudo em ordem novamente.
EU> onde vc está?
20anos no XX
EU> ah, é? que bacana! eu conheço aí a YYYY, do comercial.
20anos ela é da -----
20anos eu estou na _______, assim como todos que estão no data center
20anos lugar de homem é no datacenter quando não está abraçado a uma boa morena.
EU> gente, vc está assanhadinho hoje
20anos po, vc me escreve aquilo e quer que eu fique queto?
20anos sem condição meu.
20anoshahaha
EU> escreve aquilo o q?
20anos no blog, dando a descrição de tudo
20anos do que quer, como quer e pra que vc quer...
EU> qtos anos vc tem?
20anos 24
EU> ô
20anos tamos pau a pau vai
20anos sei q vc é nova tb
EU> 26
20anos te gosto
20anos ;-)
20anos i love you :)
EU> :)
20anos> ola moça
EU> oi querido, tudo bem?!
EU> sumido
20anos tudo e vc?
20anos pois é , meu radar detectou que vc precisa de um namorado
EU> ah, é?
20anos foi o que seu blog me disse...
EU> HAHAHAHAHHA
20anos hehehe
EU> pelo contrário. eu me livrei dos namorados ;-)
20anos eu acho que dou conta de alguns itens lá... não conseguiria ser tão perfeito pra assumir todos
eles... ninguém é perfeito
EU> o q anda fazendo na vida?
20anos to trabalhando e estudando
20anos entrei na rotina novamente
20anos depois que voltei de viagem ainda vaguei por mais de dois meses
20anos foi difícil encontrar algo bom, mas agora está tudo em ordem novamente.
EU> onde vc está?
20anos no XX
EU> ah, é? que bacana! eu conheço aí a YYYY, do comercial.
20anos ela é da -----
20anos eu estou na _______, assim como todos que estão no data center
20anos lugar de homem é no datacenter quando não está abraçado a uma boa morena.
EU> gente, vc está assanhadinho hoje
20anos po, vc me escreve aquilo e quer que eu fique queto?
20anos sem condição meu.
20anoshahaha
EU> escreve aquilo o q?
20anos no blog, dando a descrição de tudo
20anos do que quer, como quer e pra que vc quer...
EU> qtos anos vc tem?
20anos 24
EU> ô
20anos tamos pau a pau vai
20anos sei q vc é nova tb
EU> 26
20anos te gosto
20anos ;-)
20anos i love you :)
EU> :)
EX-NAMORADO PARTE XIEMX
Era conhecido como Júnior, filho de Joló -a professora de balé mais famosa da cidade. Nos conhecemos na loja de discos de meu tio Antônio (eu estava lá ganhando um salário mínimo trabalhando meio horário para cobrir férias de uma funcionária). Aproveitei bem meu tempo: não vendi nenhum CD, mas arranjei este namoradinho.
Saímos, beijamos, gostei muito dele. Tinha um ar de jovem rebelde, era loiro, tinha sardas e as pernas mais gostosas do mundo. Usuário de drogas, meio looser e, por isso mesmo, extremamente charmoso. Pouco me surpreendi quando soube que ele era amado pelas meninas burguesinhas da cidade. Ele já tinha ficado com minha amiga Wladmila, espécie de Angelina Jolie teófilootonense, muito liberada, sexy e polêmica -que me passara todas as informações.
Ficávamos sempre em casa, pois ambos não tínhamos carro nem dinheiro. Quando saíamos, eu voltava cedo - por ordens paternas- e ele sempre ficava com outra menina... era só o telefone tocar tocar no dia seguinte para eu saber que era alguma amiga me contando isso ou aquilo. Nunca perturbei-o por isso. Aos domingos, namorávamos deitados na cama do quarto dele, enquanto tia Joló preparava limonada e logo saía. Eu não quis transar. Nunca perturbou-me por isso.
Era conhecido como Júnior, filho de Joló -a professora de balé mais famosa da cidade. Nos conhecemos na loja de discos de meu tio Antônio (eu estava lá ganhando um salário mínimo trabalhando meio horário para cobrir férias de uma funcionária). Aproveitei bem meu tempo: não vendi nenhum CD, mas arranjei este namoradinho.
Saímos, beijamos, gostei muito dele. Tinha um ar de jovem rebelde, era loiro, tinha sardas e as pernas mais gostosas do mundo. Usuário de drogas, meio looser e, por isso mesmo, extremamente charmoso. Pouco me surpreendi quando soube que ele era amado pelas meninas burguesinhas da cidade. Ele já tinha ficado com minha amiga Wladmila, espécie de Angelina Jolie teófilootonense, muito liberada, sexy e polêmica -que me passara todas as informações.
Ficávamos sempre em casa, pois ambos não tínhamos carro nem dinheiro. Quando saíamos, eu voltava cedo - por ordens paternas- e ele sempre ficava com outra menina... era só o telefone tocar tocar no dia seguinte para eu saber que era alguma amiga me contando isso ou aquilo. Nunca perturbei-o por isso. Aos domingos, namorávamos deitados na cama do quarto dele, enquanto tia Joló preparava limonada e logo saía. Eu não quis transar. Nunca perturbou-me por isso.
Se gosta de comida árabe, vá correndo ao novo Ammoul, em Moema. O restaurante é de uma família libanesa que procura fazer tudo igualzinho lá. Comi um delicioso quibe cru, esfiha de espinafre, kafta, arroz marroquino e tabule. Tudo maravilhoso, bem temperado e acompanhados de pães artesanais e quentinhos.
Al. Dos Arapanés , 539
Indianópolis - Fone: 5051-1662
$$$ - (R$ 30 - R$ 50)
Al. Dos Arapanés , 539
Indianópolis - Fone: 5051-1662
$$$ - (R$ 30 - R$ 50)
Na coletiva da Mostra de SP de ontem, assistimos ao filme canadense "As Invasões Bárbaras", de Denys Arcand. O cineasta traça um retrato da classe média canadense e da derrocada da sociedade capitalista. Principalmente, a norte-americana. Recheado de piadas politicamente incorretas, o filme traz um professor universitário à beira da morte e seu filho bem-sucedido. Ele, um inveterado mulherengo, amante dos vinhos, da música e da vida. O filho, um mocinho perfeito que tem um trabalho perfeito e uma noiva perfeita. O futuro morto, sua ex-mulher e alguns amigos se reunirão numa casa de campo (onde praticarão eutanásia) para relembrar os velhos tempos, criticar a guerra, o catolicismo, o feminismo, o estruturalismo, o socialismo.... bem gostoso.
BASTIDORES
Comecei a ler O Nascimento dos Fantasmas, da escritora francesa Marie Darrieussecq. A história é banal: marido de uma mulher desce pra comprar pão e não volta mais. Agora, ela deve aprender a viver com este desespero, esta realidade, esta falta.
O único homem convidado para a Festa da Melissinha. Tirem o olho deste gato, porque já é da vegan espertinha.
QUAL A SUA RELAÇÃO COM A COMIDA?
Era boa de garfo mas me orgulhava de não saber nem ferver água. Fazia parte da minha tentiva de não ser uma mulherzinha e irritar bastante meu conservador papai mineiro. Ao mudar para a cidade grande, me virava com o bandejão da Federal. Nos fins de semana, frango de padaria, arroz papa e folhas de alface mal-lavadas. Algum tempo depois, já gostava de comer bem, desde que não fosse eu a preparar. Morria por um quibe cru e feijoada da minha tia Etelvina, que não era grande cozinheira, mas fazia bem estes dois pratos. Na "Casa dos Contos", restaurante que frequentava bastante, pedia sempre um ravióli recheado de ricota e nozes gratinado com parmesão.
Com a mudança para São Paulo, meu paladar semivirgem descobriu muitas gostosuras, mas também se irritou com o excesso de tomate seco, mozzarela de búfala, alcaparras, salmão e carpaccio. Ainda só comia e adorava ir a restaurantes novos, descobrir lugares, namorar cardápios. Um dia, no Riso & Altro, o proprietário gay me impediu de colocar parmesão num talharim com frutos do mar. Eu nem sabia que não podia, me envergonhei do que ia fazer e obedeci-o prontamente. Deste dia em diante, minha relação com a comida mudou. Escrevia resenhas de livros para o BOL na Mesa e passei a testá-las em casa. Um fracasso após o outro eu fui melhorando e hoje já sei fazer umas coisinhas: penne oriental, filé ao molho gorgonzola, fettuccine aos três queijos, filé mignon oriental e frango ao curry asiático.
Algumas vezes, fui a lugares distantes por causa de um restaurante. Vide o ex-ce-len-te Manacá em Camburi, quando convenci meu então namorado a descermos para a praia só pra jantar e voltar. Quando viajo, durmo em hostels nojentos, ando muitas horas de buzu e bebo água de torneira o dia inteiro para poder jantar no melhor lugar da cidade. Não importa se é frango com quiabo ou paté de canard, eu como tudo.
OS RESTAURANTES DE MINHA VIDA
1) Líder imbatível continua sendo o Manacá, restaurante escondido dentro da Mata Atlântica com os pescados mais gostosos de todo o litoral paulista. Sem contar o clima do lugar. Para começar, você deixa o carro a metros de distância e é levado por um van deles para uma casa de palafitas no meio do mato. Vinhozinho, musiquinha gostosa e maresia no ar.
2) La Tambouille, de Giancarlo Bolla. Jantei com Juan numa noite de casa vazia... quase três garçons por mesa, extremamente corteses e atentos. A comida é fantástica. Nunca vou me esquecer da tenra carne de rã e dos grandes camarões-rosa. Bolla presta atenção em cada detalhe: guardanapos, louças de prata e cerâmicas feitas a mão trazem suas iniciais de maneira muito discreta.
3) "1884", de Francis Mallman. Dentro de uma bodega do século 18, em Mendoza, o restaurante já foi considerado o sétimo melhor do mundo por uma associação de críticos europeus. Serve pratos típicos argentinos e muitos assados em fornos de barro. Com o peso sem valer nada, janta-se MUITO BEM com R$ 100 o casal.
4) Cipriani, do Copacabana Palace. Quer esquecer do mundo? Sente-se numa das poltronas deste lugar e você terá a melhor imagem do Rio, do Brasil, da sua vida. Se há uma definição de restaurante impecável, eles ganham. Para ser sincera, não lembro o que comi, mas fui uma pessoa feliz neste momento.
Era boa de garfo mas me orgulhava de não saber nem ferver água. Fazia parte da minha tentiva de não ser uma mulherzinha e irritar bastante meu conservador papai mineiro. Ao mudar para a cidade grande, me virava com o bandejão da Federal. Nos fins de semana, frango de padaria, arroz papa e folhas de alface mal-lavadas. Algum tempo depois, já gostava de comer bem, desde que não fosse eu a preparar. Morria por um quibe cru e feijoada da minha tia Etelvina, que não era grande cozinheira, mas fazia bem estes dois pratos. Na "Casa dos Contos", restaurante que frequentava bastante, pedia sempre um ravióli recheado de ricota e nozes gratinado com parmesão.
Com a mudança para São Paulo, meu paladar semivirgem descobriu muitas gostosuras, mas também se irritou com o excesso de tomate seco, mozzarela de búfala, alcaparras, salmão e carpaccio. Ainda só comia e adorava ir a restaurantes novos, descobrir lugares, namorar cardápios. Um dia, no Riso & Altro, o proprietário gay me impediu de colocar parmesão num talharim com frutos do mar. Eu nem sabia que não podia, me envergonhei do que ia fazer e obedeci-o prontamente. Deste dia em diante, minha relação com a comida mudou. Escrevia resenhas de livros para o BOL na Mesa e passei a testá-las em casa. Um fracasso após o outro eu fui melhorando e hoje já sei fazer umas coisinhas: penne oriental, filé ao molho gorgonzola, fettuccine aos três queijos, filé mignon oriental e frango ao curry asiático.
Algumas vezes, fui a lugares distantes por causa de um restaurante. Vide o ex-ce-len-te Manacá em Camburi, quando convenci meu então namorado a descermos para a praia só pra jantar e voltar. Quando viajo, durmo em hostels nojentos, ando muitas horas de buzu e bebo água de torneira o dia inteiro para poder jantar no melhor lugar da cidade. Não importa se é frango com quiabo ou paté de canard, eu como tudo.
OS RESTAURANTES DE MINHA VIDA
1) Líder imbatível continua sendo o Manacá, restaurante escondido dentro da Mata Atlântica com os pescados mais gostosos de todo o litoral paulista. Sem contar o clima do lugar. Para começar, você deixa o carro a metros de distância e é levado por um van deles para uma casa de palafitas no meio do mato. Vinhozinho, musiquinha gostosa e maresia no ar.
2) La Tambouille, de Giancarlo Bolla. Jantei com Juan numa noite de casa vazia... quase três garçons por mesa, extremamente corteses e atentos. A comida é fantástica. Nunca vou me esquecer da tenra carne de rã e dos grandes camarões-rosa. Bolla presta atenção em cada detalhe: guardanapos, louças de prata e cerâmicas feitas a mão trazem suas iniciais de maneira muito discreta.
3) "1884", de Francis Mallman. Dentro de uma bodega do século 18, em Mendoza, o restaurante já foi considerado o sétimo melhor do mundo por uma associação de críticos europeus. Serve pratos típicos argentinos e muitos assados em fornos de barro. Com o peso sem valer nada, janta-se MUITO BEM com R$ 100 o casal.
4) Cipriani, do Copacabana Palace. Quer esquecer do mundo? Sente-se numa das poltronas deste lugar e você terá a melhor imagem do Rio, do Brasil, da sua vida. Se há uma definição de restaurante impecável, eles ganham. Para ser sincera, não lembro o que comi, mas fui uma pessoa feliz neste momento.
8 ou 80
Cansei dos complicados homens de 35 anos. Agora eu quero um recém saído da puberdade, 20 aninhos, daqueles que usam camisetas sobrepostas e estão nos primeiros anos da facu. Pré-requisitos:
1. Que use mochila e tênis surrado
2. Que não tenha carro
3. Que me ache linda
4. Que seja loirinho ou tenha sardas. Se tiver os dois, eu caso
5. Que goste de músicas que eu nunca ouvi dizer o nome
6. Que não tenha tido mais que cinco namoradas
7. Que me faça ir ao Joakins sem eu reclamar
8. Que faça caretas ao tomar vinho seco
9. Que me pergunte o que é estria
10. Que me deixe só um fim de semana inteiro porque tem prova de matemática
“Quanta glória pressinto em meu futuro!
Que aurora de porvir e que manhã!
Eu perdera chorando essas coroas
Se eu morresse amanhã!”
Álvares de Azevedo
Cansei dos complicados homens de 35 anos. Agora eu quero um recém saído da puberdade, 20 aninhos, daqueles que usam camisetas sobrepostas e estão nos primeiros anos da facu. Pré-requisitos:
1. Que use mochila e tênis surrado
2. Que não tenha carro
3. Que me ache linda
4. Que seja loirinho ou tenha sardas. Se tiver os dois, eu caso
5. Que goste de músicas que eu nunca ouvi dizer o nome
6. Que não tenha tido mais que cinco namoradas
7. Que me faça ir ao Joakins sem eu reclamar
8. Que faça caretas ao tomar vinho seco
9. Que me pergunte o que é estria
10. Que me deixe só um fim de semana inteiro porque tem prova de matemática
“Quanta glória pressinto em meu futuro!
Que aurora de porvir e que manhã!
Eu perdera chorando essas coroas
Se eu morresse amanhã!”
Álvares de Azevedo
Sou viciada em ganhadores de Nobel de Literatura. Geralmente porque são fulanos que eu nunca ouvi falar e que provavelmente eu não leria caso não tivessem ganhado o prêmio. Em 2001, por exemplo, ganhou o V.S. Naipaul. Li "Guerrilheiros", "The Mystic Masseur", "Os Mímicos", "Uma Casa para Mr. Biswas" e me apaixonei. O cara escrever sobre revolucionários numa ilha qualquer caribenha e mesmo assim ser interessante já é sinal de que ele é muito bom. No mais, ele sempre fala de cidadãos amargurados do terceiro mundo... pessoas sem esperanças, cujas vidas não passam de sucessões de momentos tediosos.
:: Arena Musical >> Nacional >> Eu Te Amo, Eu Te Amo - Roberto Carlos / Marisa Monte ::: "Tanto tempo longe de você
Quero ao menos lhe falar
A distância não vai impedir
Meu amor de lhe encontrar
Cartas já não adiantam mais
Quero ouvir a sua voz
Vou telefonar dizendo
Que eu estou quase morrendo
De saudades de você
Eu te amo, eu te amo, eu te amo"
Quero ao menos lhe falar
A distância não vai impedir
Meu amor de lhe encontrar
Cartas já não adiantam mais
Quero ouvir a sua voz
Vou telefonar dizendo
Que eu estou quase morrendo
De saudades de você
Eu te amo, eu te amo, eu te amo"
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