Na mostra ontem vi um filme VENEZUELANO. Pois é. Na pobre Caracas também se faz cinema. "Amor em Concreto" era como o esperado: péssima qualidade técnica, estória rocambolesca e cunho político (contra Chavez, é claro) por detrás dos fatos. Quatro estórias vão se desenrolar a partir de um semiacidente na Av. Libertadores, uma das principais da cidade. Num carro estão um casal rico e infeliz, em outro um garoto e seu pai, no terceiro um taxista romântico e um travesti lindo. De moto, bem felizes, um jovem casal (ele ex-motoboy, ela grávida) da periferia planeja um assalto que os tirasse da miséria.
Muita gente, né? O diretor também não sabia o que fazer com todos eles, daí o filme ser meio enrolado e tentar contar um pouco de cada um. Na primeira história, a do adolescente em crise e conflito com o pai que se apaixona pelo lindo travesti que estava no táxi. A segunda estória era sobre um casal rico, alheio à situação do país, que apenas tenta se proteger com trava no veículo e prédios altos a la São Paulo. É a velha história. Eles têm grana mas não são felizes. A esposa decide largar o marido e retira todo o dinheiro da conta conjunta. Na saída do banco é vítima do assalto planejado pelo motoboy, que leva o dinheiro e sua infelicidade. Apenas o taxista se dá bem. Depois de 20 anos ele resolve se declara a uma cantora de cabaré que acompanha todas as noites. Na metrópole de concreto, enfim viverão um amor.
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