Na coletiva da Mostra de SP de ontem, assistimos ao filme canadense "As Invasões Bárbaras", de Denys Arcand. O cineasta traça um retrato da classe média canadense e da derrocada da sociedade capitalista. Principalmente, a norte-americana. Recheado de piadas politicamente incorretas, o filme traz um professor universitário à beira da morte e seu filho bem-sucedido. Ele, um inveterado mulherengo, amante dos vinhos, da música e da vida. O filho, um mocinho perfeito que tem um trabalho perfeito e uma noiva perfeita. O futuro morto, sua ex-mulher e alguns amigos se reunirão numa casa de campo (onde praticarão eutanásia) para relembrar os velhos tempos, criticar a guerra, o catolicismo, o feminismo, o estruturalismo, o socialismo.... bem gostoso.

BASTIDORES

  • kelly não parava de agarrar o novo affair. Aquele que ela disse que ia largar.
  • Além dos tradicionais salgadinhos, o bufê serviu cenoura e salsão. Um charme.
  • Sônia me apresentou meu crítico predileto, o Luiz Carlos Merten. Ele é muito velhinho e odiou o filme, que classificou como "saudosista ridículo".
  • Rubens Ewald Filho estava lá com aquela cara de lua cheia enorme. Não gosto de olhar para ele, penso que estou assistindo ao Oscar na TV.
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