Fui conferir o Pret-a-Porter 5 de Antunes Filho no Sesc Consolação. Sua proposta é bem audaciosa: tirar do ator todos os seus maneirismos, deixá-lo com o essencial e real dono do espaço, do tempo e do texto. Buscam, em cena, alcançar os "arquétipos reais", sem estereótipos. Uhuuu!
Com algumas ressalvas, gostei do que vi em cena. Juliana Ghaldino (prêmio Shell de Melhor Atriz por Medéia) estava ótima como Gertrude, mulher solitária vizinha à jovem e perturbada Camille. Me emocionei com Suzan Damasceno, uma mulata interessante que interpreta uma neurótica na primeira cena e uma prostituta ingênua na última. Aqui, mesmo com excelente trabalho da atriz, o estereótipo está mais que presente. Mas quem se importa mesmo?
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