From Teofilo Otoni to New York, I talk about shopping, food, traveling and all the superficial things of life.
Sabe aquela época em que a única coisa que você pensa é planejar suas férias? Eu estou assim. No momento, tenho o dinheiro necessário para pegar um Gontijão e ficar na casa de minha mãe por 30 dias, mas só quero viajar:
Opção 1: Ir para Los Angeles, onde tenho uma prima. De lá, pegar um buzu para Chicago, onde ficaria hospedada em casa de um ex.
Inconveniente: Namorado vai me largar.
Opção 2: Ir para Brasília ver Kaká, ver os prédios feios do Niemayer e depois seguir para Manaus, onde ficaria visitando a cidade e arredores enquanto meu amigo Gbraz cuida da segurança nacional.
Inconveniente: não fui convidada por nenhum dos dois para ser hóspede.
Opção 3: Ir para Portugal ver nascer o neném de minha irmã.
Inconveniente: isso seria mais chato que ficar em São Paulo tomando sol na piscina do prédio.
Opção 4: Ir para França e Itália dormir em hostels nojentos.
Inconveniente: até para isso eu preciso de um dinheiro que não tenho.
Opção 1: Ir para Los Angeles, onde tenho uma prima. De lá, pegar um buzu para Chicago, onde ficaria hospedada em casa de um ex.
Inconveniente: Namorado vai me largar.
Opção 2: Ir para Brasília ver Kaká, ver os prédios feios do Niemayer e depois seguir para Manaus, onde ficaria visitando a cidade e arredores enquanto meu amigo Gbraz cuida da segurança nacional.
Inconveniente: não fui convidada por nenhum dos dois para ser hóspede.
Opção 3: Ir para Portugal ver nascer o neném de minha irmã.
Inconveniente: isso seria mais chato que ficar em São Paulo tomando sol na piscina do prédio.
Opção 4: Ir para França e Itália dormir em hostels nojentos.
Inconveniente: até para isso eu preciso de um dinheiro que não tenho.
Quem gosta de cinema, roteiro e afins tem que ficar de olho no site da Alice, uma das mulheres mais animadas e inteligentes que conheço: Aprendiz de cinema
RESTAURANTES RECENTES
Enfim, fui ao General Prime Burger, que tem levado milhares de pessoas à Joaquim Floriano para experimentar os hambúrgueres de Sergio Arno e István Wessel. Lugar bonito, bem decorado (com banquinhos a la Sig Bergamin, com capa de pelo de animais) e moderno. O serviço, como o previsto, lento e pouco atencioso. Comi um hambúrguer de fraldinha -no ponto certo- com queijo emmenthal e molho chimi-churri (a gostosa combinação argentina é feita apenas com azeite e ervas frescas picadadas). Para acompanhar, uma minúscula salada verde a R$ 8,60 por pessoa. Ao contrário de muitas hamburguerias, que só trazem refris, lá tem suco gostoso. Eu, Giedre e Flávio (um amigo do trabalho) nos esbaldamos com meio litro de suco de caju natural.
Ontem jantei com Josi no Rôti, um italiano simpático na mesma do Jum Sakamoto (Lisboa, em Pinheiros). Como estou tentando fazer dieta, tomei só uma tacinha de vinho, recusei os pães tentadores que não paravam de vir à mesa e pedi um atum em crosta de gergelim com trouxinha de cogumelos. Nada de excepcional. Também, comi tanto este prato na vida, que eu acho que já enjoei. Se você for mais esperto que eu, coma uma carne ou uma pasta.. eles têm uma rotisserie na frente do restaurante, então a massa deve ser ótima.
Adriana, a jornalista dona do meu blog predileto, me mandou direto de Washington via Amaral, o ex que pretende se tornar padre:
Kill Bill 1 é deliciosamente pop, violento e divertido. Quem julga o filme exagerado não consegue perceber o bom-humor do diretor que usa os filmes de kung fu e o rídiculo das lutas para contar a história de uma mulher que sai do coma e vai em busca de seus agressores. Sua propalada violência é "só cartoon" japonês, consumido em milhões de lares sem maiores pudores. Tanto é que uma das cenas mais violentas do filme, quando Lucy Liu (linda, exótica, maravilhosa) tem toda a família morta por um integrante da máfia japonesa, é um desenhinho. Sobre Uma Thurman tudo já se disse: é uma deusa.
Usem e divulguem a versão beta do Y! Messenger. O produto ficou bem bacana, com mais funcionalidades e lindão. Tem avatars (bonequinhos personalidados), rádio online e muitos skins. Me acrescentem: alexal70 is my id.
A ESTANTE DE SIMONE COSTA
Ontem, Simone nos recebeu para jantar em sua casa, no Paraiso. Embora ela tenha pessimo gosto para escolher receitas, estava tudo uma delicia. Enquanto a pobre fazia tudo sozinha, eu, Catita, Cibelle, Isa e marido fofocavamos e bebiamos vinho argentino.
Como voces sabem, cada vez que alguem me convida para jantar, eh obrigado a se submeter a minha curiosidade 'bibliotecaria'. Vamos la: Simone eh uma leitora tensissima. Digo isso porque ela parece revelar uma predilecao por calhamacos e, nao os deixa ateh que termine. Em sua estante, nao ha lugar para bobagens ou livros menos serios.
Os top 10:
1) Crime e Castigo, de Dostoievski
Quando adolescente, ela nao lera romances russos. Agora, esta aficionada. Ja leu tambem "O Idiota".
2) O Senhor dos An?is, de J.R. Tolkien
Nao eh fa ardorosa, mas foi uma das que se apaixonaram por tao envolvente saga.
3) O Livro do Desassossego, de Fernando Pessoa
Centenas de fragmentos para quem vive em mutacao.
4) A Mulher Desiludida, de Simone de Beauvoir
Crise, solidao e fracasso na vida de tres mulheres. Simone, como toda feminista, adora Madame Beauvoir.
5) A Era dos Extremos, de Hobsbawm
Obrigatorio, agora que ela faz disciplinas no mestrado de Ciencia Politica da USP.
6) Basic Grammar in Use
Ela nao leva o ingles na brincadeira. Mesmo sendo sabado de manha, nao mata uma aula sequer. Um exemplo!
7) A Mulher de 30 anos, de Balzac
Eh a crise dos 30 batendo a nossa porta. Deus que me livre!
8) Urup?s, de Monteiro Lobato
De crianca, nao leu Monteiro Lobato. Agora corre atras do tempo perdido lendo sua principal obra para adultos.
9) Para ler FHC, de Roberto Goto
Nao eh de hoje a paixao de Simone pela politica. Sua monografia de fim de curso foi sobre o ex-presidente tucano. Superciumenta, um dia me emprestou este livro, mas vivia pedindo de volta.
10) A Descoberta do Mundo, de Clarice Lispector.
Neste livro, Clarice sai de seu afamado hermetismo ao compilar cronicas escritas no JB entre 1967 e 1973. Desta obra vem o nome do blog de Simone: Se Eu Fosse eu.
Ontem, Simone nos recebeu para jantar em sua casa, no Paraiso. Embora ela tenha pessimo gosto para escolher receitas, estava tudo uma delicia. Enquanto a pobre fazia tudo sozinha, eu, Catita, Cibelle, Isa e marido fofocavamos e bebiamos vinho argentino.
Como voces sabem, cada vez que alguem me convida para jantar, eh obrigado a se submeter a minha curiosidade 'bibliotecaria'. Vamos la: Simone eh uma leitora tensissima. Digo isso porque ela parece revelar uma predilecao por calhamacos e, nao os deixa ateh que termine. Em sua estante, nao ha lugar para bobagens ou livros menos serios.
Os top 10:
1) Crime e Castigo, de Dostoievski
Quando adolescente, ela nao lera romances russos. Agora, esta aficionada. Ja leu tambem "O Idiota".
2) O Senhor dos An?is, de J.R. Tolkien
Nao eh fa ardorosa, mas foi uma das que se apaixonaram por tao envolvente saga.
3) O Livro do Desassossego, de Fernando Pessoa
Centenas de fragmentos para quem vive em mutacao.
4) A Mulher Desiludida, de Simone de Beauvoir
Crise, solidao e fracasso na vida de tres mulheres. Simone, como toda feminista, adora Madame Beauvoir.
5) A Era dos Extremos, de Hobsbawm
Obrigatorio, agora que ela faz disciplinas no mestrado de Ciencia Politica da USP.
6) Basic Grammar in Use
Ela nao leva o ingles na brincadeira. Mesmo sendo sabado de manha, nao mata uma aula sequer. Um exemplo!
7) A Mulher de 30 anos, de Balzac
Eh a crise dos 30 batendo a nossa porta. Deus que me livre!
8) Urup?s, de Monteiro Lobato
De crianca, nao leu Monteiro Lobato. Agora corre atras do tempo perdido lendo sua principal obra para adultos.
9) Para ler FHC, de Roberto Goto
Nao eh de hoje a paixao de Simone pela politica. Sua monografia de fim de curso foi sobre o ex-presidente tucano. Superciumenta, um dia me emprestou este livro, mas vivia pedindo de volta.
10) A Descoberta do Mundo, de Clarice Lispector.
Neste livro, Clarice sai de seu afamado hermetismo ao compilar cronicas escritas no JB entre 1967 e 1973. Desta obra vem o nome do blog de Simone: Se Eu Fosse eu.
DA ÁGUA PARA O VINHO
Albaninho, que passou a vida toda dormindo numa cama vagabunda de mogno ENVERNIZADO, acaba de adquirir um box norte-americano de 4 mil reais. Eu, que passei três anos mandando-o comprar uma cama nova, estou 'plasma' com tão repentina mudança. Os travesseiros também não fazem feio: são feitos de espuma visco-elástica desenvolvidos pela NASA.
Albaninho, que passou a vida toda dormindo numa cama vagabunda de mogno ENVERNIZADO, acaba de adquirir um box norte-americano de 4 mil reais. Eu, que passei três anos mandando-o comprar uma cama nova, estou 'plasma' com tão repentina mudança. Os travesseiros também não fazem feio: são feitos de espuma visco-elástica desenvolvidos pela NASA.
O Suplicy é mesmo ducaralho. Graças a ele, Sílvio Santos resolveu se encontrar com o Zé Celso para resolver a questão do Teatro Oficina.
GERO CAMILO RELEMBRA INFÂNCIA EM "ALDEOTAS"
ainda não peguei a mão para fazer este troço. Críticas ferrenhas, me enviem por e-mail e não nos comments :)
Dois garotos amigos se reencontram ao completar cinquenta anos. Na infância jogaram pião, olharam a lua no mirante, deram o primeiro beijo e editaram o jornal da escola. Um, mais sensível e artista, era o poeta. O outro, que precisava de tempo para analisar as coisas, era o crítico. Um dia, após o término do segundo grau, foram apartados. Um partiu num ônibus em direção ao mundo. O outro ficou para casar e cuidar da fazenda da família. Um é Levi (Gero Camilo). O outro, Elias (Marat Descartes). Juntos constróem um retrato de memórias em “Aldeotas”, com direção minimalista de Cristiane Paoli Quito.
O texto, do próprio Gero Camilo, revela semelhança com os versos severinos de João Cabral de Melo Neto e com a peça “A Máquina”, da carioca Adriana Falcão. Enquanto Antônio (o lunático apaixonado de “A Máquina”) viaja no tempo para conquistar sua amada, o Levi de Camilo vai até o centro da terra em busca de aventuras. Lá, onde o sol tem “cor de cor de sol”, ele acha tudo bonito, mas volta saudoso de Joca (o cachorro), dos pés descalços, do amigo, de sua aldeota conhecida.
Em cenografia simples de Cristiane Paoli Quito –composta apenas de uma tela no teto, iluminação e um tapete da Tok&Stok- o mundo de Coti das Fuça (povoado imaginário onde se passa o enredo) deverá ser construído pelo espectador. Ele tanto pode representar a cidade natal de cada um quanto as experiências coligidas ao longo da vida. O autor mostra duas vertentes. Ou você fica onde está e não dá vazão a suas ambições e seus sonhos ou termina igual ao que começou, à espreita da morte.
Difícil não associar Coti das Fuça com Fortaleza –cidade que Camilo deixou ainda adolescente e à qual retornou recentemente- ou Levi com seus trabalhos anteriores (o Sem Chance de “Carandiru”, o Ceará de “Bicho de Sete Cabeças” e o Paraíba de “Cidade de Deus”). Embora mais contido, não é desta vez que o ator se livra do estigma nordestino, o sujeito talentoso e engraçado que encontra saída para tudo. Um pouco ofuscado pela empatia de Camilo com o público, Descartes (“Os Lusíadas” e “Tartufo”) cumpre o papel do amigo inseguro, que tem problemas com o pai e não conseguirá saciar sua “fome de conhecimento do mundo”. Juntos na vida, os atores relembram o tempo em que dividiam o palco da Escola de Arte Dramática da USP. Juntos no palco, são companheiros de infância e de tertúlia numa montagem doce e nostálgica.
*** ALDEOTAS
De: Gero Camilo
Direção: Cristiane Paoli Quito
Com: Gero Camilo e Marat Descartes
Onde: Sesc Belenzinho - galpão 2 (av. Álvaro Ramos, 915, SP, tel. 0/xx/11/6602-3700)
Quando: sáb. e dom., às 18h; até 2/5
Quanto: R$ 15
ainda não peguei a mão para fazer este troço. Críticas ferrenhas, me enviem por e-mail e não nos comments :)
Dois garotos amigos se reencontram ao completar cinquenta anos. Na infância jogaram pião, olharam a lua no mirante, deram o primeiro beijo e editaram o jornal da escola. Um, mais sensível e artista, era o poeta. O outro, que precisava de tempo para analisar as coisas, era o crítico. Um dia, após o término do segundo grau, foram apartados. Um partiu num ônibus em direção ao mundo. O outro ficou para casar e cuidar da fazenda da família. Um é Levi (Gero Camilo). O outro, Elias (Marat Descartes). Juntos constróem um retrato de memórias em “Aldeotas”, com direção minimalista de Cristiane Paoli Quito.
O texto, do próprio Gero Camilo, revela semelhança com os versos severinos de João Cabral de Melo Neto e com a peça “A Máquina”, da carioca Adriana Falcão. Enquanto Antônio (o lunático apaixonado de “A Máquina”) viaja no tempo para conquistar sua amada, o Levi de Camilo vai até o centro da terra em busca de aventuras. Lá, onde o sol tem “cor de cor de sol”, ele acha tudo bonito, mas volta saudoso de Joca (o cachorro), dos pés descalços, do amigo, de sua aldeota conhecida.
Em cenografia simples de Cristiane Paoli Quito –composta apenas de uma tela no teto, iluminação e um tapete da Tok&Stok- o mundo de Coti das Fuça (povoado imaginário onde se passa o enredo) deverá ser construído pelo espectador. Ele tanto pode representar a cidade natal de cada um quanto as experiências coligidas ao longo da vida. O autor mostra duas vertentes. Ou você fica onde está e não dá vazão a suas ambições e seus sonhos ou termina igual ao que começou, à espreita da morte.
Difícil não associar Coti das Fuça com Fortaleza –cidade que Camilo deixou ainda adolescente e à qual retornou recentemente- ou Levi com seus trabalhos anteriores (o Sem Chance de “Carandiru”, o Ceará de “Bicho de Sete Cabeças” e o Paraíba de “Cidade de Deus”). Embora mais contido, não é desta vez que o ator se livra do estigma nordestino, o sujeito talentoso e engraçado que encontra saída para tudo. Um pouco ofuscado pela empatia de Camilo com o público, Descartes (“Os Lusíadas” e “Tartufo”) cumpre o papel do amigo inseguro, que tem problemas com o pai e não conseguirá saciar sua “fome de conhecimento do mundo”. Juntos na vida, os atores relembram o tempo em que dividiam o palco da Escola de Arte Dramática da USP. Juntos no palco, são companheiros de infância e de tertúlia numa montagem doce e nostálgica.
*** ALDEOTAS
De: Gero Camilo
Direção: Cristiane Paoli Quito
Com: Gero Camilo e Marat Descartes
Onde: Sesc Belenzinho - galpão 2 (av. Álvaro Ramos, 915, SP, tel. 0/xx/11/6602-3700)
Quando: sáb. e dom., às 18h; até 2/5
Quanto: R$ 15
I HAVE A NEW USED CAR
Estou sumida porque estava louca ensandecida querendo comprar um carro. Enquanto isso, tinha milhares de sites para fazer no trabalho. Hoje, vim cedo para cá e depois tinha ginecologista. O FILHODEUMAPUTA me deixou esperando 1 hora. Saí de lá e fui olhar um carro em Pinheiros, na Itavema Seminovos, um palio 99/00 que estava anunciado na Folha. Simplesmente horrível, com bancos azuis grotescos. Dirigi-me ao lindo Fiesta hatch 04/04 prata reluzente: R$ 26 mil o básicão, sem ar. Não é para o meu bico. Desanimada com minha pobreza, fui com Josi ao Aarão ganhar jóias. Sim, o moço judeu (solteiríssimo e de lindos olhos azuis) é joalheiro. Ele me deu três brincos de prata tailandesa, outro de madrepérola e um anel azul celeste (?) destes que têm aos montes nos shops. Para agradecer, paguei o almoço dele no chileno El Guatón (que a kelly e o Sassê são frequentadores) com meus tíquetes de R$ 5. Quando já desistira de viver, ele me disse que tinha um conhecido que vendia carros na garagem do prédio dele. Puta coisa mafiosa. Não custava nada dar uma olhadinha.
De longe, já me apaixonei. LINDO, preto, com frente nova e muito, muito novinho. Financiada pela Albanos & Cia, os melhores juros do mercado, sou dona de uma divida incomensurável e deste palio 2001:
Estou sumida porque estava louca ensandecida querendo comprar um carro. Enquanto isso, tinha milhares de sites para fazer no trabalho. Hoje, vim cedo para cá e depois tinha ginecologista. O FILHODEUMAPUTA me deixou esperando 1 hora. Saí de lá e fui olhar um carro em Pinheiros, na Itavema Seminovos, um palio 99/00 que estava anunciado na Folha. Simplesmente horrível, com bancos azuis grotescos. Dirigi-me ao lindo Fiesta hatch 04/04 prata reluzente: R$ 26 mil o básicão, sem ar. Não é para o meu bico. Desanimada com minha pobreza, fui com Josi ao Aarão ganhar jóias. Sim, o moço judeu (solteiríssimo e de lindos olhos azuis) é joalheiro. Ele me deu três brincos de prata tailandesa, outro de madrepérola e um anel azul celeste (?) destes que têm aos montes nos shops. Para agradecer, paguei o almoço dele no chileno El Guatón (que a kelly e o Sassê são frequentadores) com meus tíquetes de R$ 5. Quando já desistira de viver, ele me disse que tinha um conhecido que vendia carros na garagem do prédio dele. Puta coisa mafiosa. Não custava nada dar uma olhadinha.
De longe, já me apaixonei. LINDO, preto, com frente nova e muito, muito novinho. Financiada pela Albanos & Cia, os melhores juros do mercado, sou dona de uma divida incomensurável e deste palio 2001:
Ontem, durante a aula de espanhol, discutimos sobre os "buenos modales y las diferencias culturales entre países". Depois, a professora mandou fazer grupos de três (como eu odeio isso) e destacar comportamentos tipicamente brasileiros para relatarmos a um estrangeiro imaginário recém-chegado. No meio de de todos os pontos, pensamos em dois irritantes comportamentos paulistanos:
My birthday, you pay - paulistanos não te convidam para uma festa em sua casa e sim para um barzinho, onde a consumação será R$ 50. Como ele é seu amigo, legal e reservou antes, você gastará apenas R$ 30. Se chegar antes da meia-noite e estacionar o carro na rua. De onde eu vim é mais arcaico: você convida as pessoas para uma festinha e elas te levam presentes. Se você não tem grana, assa pão-de-queijo, compra patê na padaria e enche todo mundo de caipirinha e cerveja.
I´m your friend, or not.. it depends - eles te amam e você é muito querido. De repente, vai se mudar de país e chama todo mundo para a despedida num barzinho com música ao vivo. Lá pelas duas da manhã, se pergunta porque não veio nem um terço dos "amigos" do trampo. "A música lá não é boa neste dia", explicarão.
My birthday, you pay - paulistanos não te convidam para uma festa em sua casa e sim para um barzinho, onde a consumação será R$ 50. Como ele é seu amigo, legal e reservou antes, você gastará apenas R$ 30. Se chegar antes da meia-noite e estacionar o carro na rua. De onde eu vim é mais arcaico: você convida as pessoas para uma festinha e elas te levam presentes. Se você não tem grana, assa pão-de-queijo, compra patê na padaria e enche todo mundo de caipirinha e cerveja.
I´m your friend, or not.. it depends - eles te amam e você é muito querido. De repente, vai se mudar de país e chama todo mundo para a despedida num barzinho com música ao vivo. Lá pelas duas da manhã, se pergunta porque não veio nem um terço dos "amigos" do trampo. "A música lá não é boa neste dia", explicarão.
Passei o feriado vendo filmes e me empanturrando de chocolate, como a grande maioria dos podem consumir os caríssimos ovos.
Pollock:
Conta a história de um dos maiores artistas plásticos dos EUA, o pintor perturbadíssimo Jackson Pollock. Interpretado por Ed Harris, o expressionista se casa com Lee Krasner, que abdicaria de sua carreira para cuidar dele. Ele entra para a história e ela fica viúva depois de ter sido traída diversas vezes.
Outra vítima da tirania masculina é Sylvia Plath, que pouco conseguiria produzir na presença do marido bon vivant, segundo a versão da cineasta Christine Jeffs em "Sylvia Plath - Paixão Além das Palavras". Segundo o filme, Plath era uma neurótica depressiva, que fazia bolos e mais bolos quando não conseguia escrever. Depois, teve filhos enquanto o marido -o poeta inglês Ted Hughes- tinha amantes. Sua filha, revoltadíssima, condena o filme:
"Minha mãe enterrada
é exumada para reprises
Agora querem fazer um filme
para os incapazes
de imaginar o corpo
com a cabeça no forno
Os comedores de amendoim, divertidos
Com a morte de minha mãe, irão para casa ...
Talvez comprem o vídeo
Só precisarão pressionar 'pause'
Se quiserem colocar a chaleira no fogo
Enquanto minha mãe segura sua respiração na tela
Para terminar de morrer depois do chá
Eles pensam que eu deveria adorar... eles pensam
Que eu deveria lhes dar as palavras de minha mãe
Para encher a boca de seu monstrengo
Sua Boneca Sylvia Suicida
Que vai saber andar, falar
e morrer quando eles quiserem
Morrer e morrer de novo
Viver sempre morrendo"
Pollock:
Conta a história de um dos maiores artistas plásticos dos EUA, o pintor perturbadíssimo Jackson Pollock. Interpretado por Ed Harris, o expressionista se casa com Lee Krasner, que abdicaria de sua carreira para cuidar dele. Ele entra para a história e ela fica viúva depois de ter sido traída diversas vezes.
Outra vítima da tirania masculina é Sylvia Plath, que pouco conseguiria produzir na presença do marido bon vivant, segundo a versão da cineasta Christine Jeffs em "Sylvia Plath - Paixão Além das Palavras". Segundo o filme, Plath era uma neurótica depressiva, que fazia bolos e mais bolos quando não conseguia escrever. Depois, teve filhos enquanto o marido -o poeta inglês Ted Hughes- tinha amantes. Sua filha, revoltadíssima, condena o filme:
"Minha mãe enterrada
é exumada para reprises
Agora querem fazer um filme
para os incapazes
de imaginar o corpo
com a cabeça no forno
Os comedores de amendoim, divertidos
Com a morte de minha mãe, irão para casa ...
Talvez comprem o vídeo
Só precisarão pressionar 'pause'
Se quiserem colocar a chaleira no fogo
Enquanto minha mãe segura sua respiração na tela
Para terminar de morrer depois do chá
Eles pensam que eu deveria adorar... eles pensam
Que eu deveria lhes dar as palavras de minha mãe
Para encher a boca de seu monstrengo
Sua Boneca Sylvia Suicida
Que vai saber andar, falar
e morrer quando eles quiserem
Morrer e morrer de novo
Viver sempre morrendo"
Eu amo...
chegar
pão francês
banho depois da praia
óleo de amêndoas
jantar fora
ler na rede
sítio sem vizinhos
tapioca com manteiga
abraço do lucas
ser chamada de pretinha
pão-de-queijo
roupa nova
sapato estranho
fazer chapinha
tomar água no bico
ver foto antiga
esticar as pernas na poltrona do cinema
partir
chegar
pão francês
banho depois da praia
óleo de amêndoas
jantar fora
ler na rede
sítio sem vizinhos
tapioca com manteiga
abraço do lucas
ser chamada de pretinha
pão-de-queijo
roupa nova
sapato estranho
fazer chapinha
tomar água no bico
ver foto antiga
esticar as pernas na poltrona do cinema
partir
Meu fotoblog volta com foto do Marcelo Grilo. Eu, acompanhada de Josi, num Dior caríssimo. O espumante, infelizmente, é de mentirinha.
ALMOÇO EM MEAÍPE
Fui com a firma num restaurante capixaba MUITO vagabundo na Fradique Coutinho. Mesinha na calçada, copo americano, um só garçom para toda a gente e a única opção: moqueca capixaba, sem ou com camarão. Tudo muito divertido. Mas, limpar os dedos sujos de limão em pano de prato porque acabou o guardanapo is no good. At all.
Fui com a firma num restaurante capixaba MUITO vagabundo na Fradique Coutinho. Mesinha na calçada, copo americano, um só garçom para toda a gente e a única opção: moqueca capixaba, sem ou com camarão. Tudo muito divertido. Mas, limpar os dedos sujos de limão em pano de prato porque acabou o guardanapo is no good. At all.
Tenho o péssimo costume de não sacar dinhero. Por causa disso, já fiz muita gente desembolsar todo o almoço (espertinha, eu) ou pagar uma roupa no shopping (até o pão-duro do gbraz foi vítima, quando eu queria porque queria comprar uma saia na opera rock e tinha que ser cash para aproveitar a promotion). Outro dia, desci do ônibus porque não tinha R$ 1,70. Culpa da dona marta, que não implementa redeshop no vila gomes.
Pior que isso, é quando acaba também o talão de cheques. Segunda-feira, contando com a carona de meu colega de classe, não tinha dinheiro mas nem me preocupei. Pois não é que o vagabundo não foi!? Lá estava eu, de bolsa de academia e pacotes mil, à procura de um táxi (q eu pagaria com dinheiro do albano, qdo chegasse em casa). Como sou uma pessoa de sorte, uma colega me catou em sua camionete possante e me levou até em casa. Até daria um tik de 5 real como pagamento, mas acho que ela não precisava.
Dia seguinte, continuava eu sem dinheiro, adiando o inevitável. No fim da tarde, fui eu feliz e contente ao salao de beleza quando me lembrei que nao tinha dinheiro nem cheque e eles nao aceitam cartão. Pensei: "quando terminar tudo, finjo que esqueci o dinheiro no trabalho". No fim, pedi à manicure que pegasse o dinheiro em minha bolsa. "É uma nota de R$ 50", gritei (como eu sou falsa) lá de dentro. Ela respondeu:"ih, nao vou ter troco não.. pode pagar semana que vem!". Tá tudo explicado, por isso que eu sou assim. Hoje, completo exatos seis dias em que não há um único real em meu bolso.
Pior que isso, é quando acaba também o talão de cheques. Segunda-feira, contando com a carona de meu colega de classe, não tinha dinheiro mas nem me preocupei. Pois não é que o vagabundo não foi!? Lá estava eu, de bolsa de academia e pacotes mil, à procura de um táxi (q eu pagaria com dinheiro do albano, qdo chegasse em casa). Como sou uma pessoa de sorte, uma colega me catou em sua camionete possante e me levou até em casa. Até daria um tik de 5 real como pagamento, mas acho que ela não precisava.
Dia seguinte, continuava eu sem dinheiro, adiando o inevitável. No fim da tarde, fui eu feliz e contente ao salao de beleza quando me lembrei que nao tinha dinheiro nem cheque e eles nao aceitam cartão. Pensei: "quando terminar tudo, finjo que esqueci o dinheiro no trabalho". No fim, pedi à manicure que pegasse o dinheiro em minha bolsa. "É uma nota de R$ 50", gritei (como eu sou falsa) lá de dentro. Ela respondeu:"ih, nao vou ter troco não.. pode pagar semana que vem!". Tá tudo explicado, por isso que eu sou assim. Hoje, completo exatos seis dias em que não há um único real em meu bolso.
TRILHA SONORA DO DIA
Eleanor Rigby
Ah, look at all the lonely people
Ah, look at all the lonely people
Eleanor rigby picks up the rice in the church where a wedding has been
Lives in a dream
Waits at the window, wearing the face that she keeps in a jar by the door
Who is it for?
All the lonely people
Where do they all come from ?
All the lonely people
Where do they all belong ?
Father mckenzie writing the words of a sermon that no one will hear
No one comes near.
Look at him working. darning his socks in the night when there’s nobody there
What does he care?
All the lonely people
Where do they all come from?
All the lonely people
Where do they all belong?
Eleanor rigby died in the church and was buried along with her name
Nobody came
Father mckenzie wiping the dirt from his hands as he walks from the grave
No one was saved
All the lonely people
Where do they all come from?
All the lonely people
Where do they all belong?
Eleanor Rigby
Ah, look at all the lonely people
Ah, look at all the lonely people
Eleanor rigby picks up the rice in the church where a wedding has been
Lives in a dream
Waits at the window, wearing the face that she keeps in a jar by the door
Who is it for?
All the lonely people
Where do they all come from ?
All the lonely people
Where do they all belong ?
Father mckenzie writing the words of a sermon that no one will hear
No one comes near.
Look at him working. darning his socks in the night when there’s nobody there
What does he care?
All the lonely people
Where do they all come from?
All the lonely people
Where do they all belong?
Eleanor rigby died in the church and was buried along with her name
Nobody came
Father mckenzie wiping the dirt from his hands as he walks from the grave
No one was saved
All the lonely people
Where do they all come from?
All the lonely people
Where do they all belong?
CONDIÇÃO HUMANA É DISCUTIDA EM “A POLTRONA ESCURA”
segundo textinho da minha aula de crítica teatral.. sou péssima
Pouca luz, três homens velhos –todos interpretados pelo experiente Cacá Carvalho- e um sofá de tecido negro são os únicos elementos de “A Poltrona Escura”, baseada em novelas do dramaturgo italiano Luigi Pirandello e com direção de Roberto Bacci. Um deles, aposentado, mora nos fundos da casa do filho que um dia fora sua. Outro é advogado conceituado em crise existencial. O terceiro acaba de perder um amigo de morte súbita quando descobre que possui estranhos poderes. Estas três histórias têm em comum o fato de serem vividas por sexagenários que param para repensar o que fizeram de suas vidas e que papel desempenham no mundo. Num ambiente de fábula, que beira o ridículo, padecem de autocomiseração, culpa e, muitas vezes, destilam veneno contra amigos, esposas, filhos e o resto do mundo.
"Os Pés na Grama", o primeiro dos textos, carece de força dramatúrgica. Carvalho interpreta o homem que acaba de perder a mulher e também o filho que o coloca para viver num quartinho de fundos. Esta mudança de papéis só confunde e não empolga. O foco está no velho, que não chega a causar simpatia tampouco pena por ter sido alijado da convivência de seus familiares. Do lado de fora da casa, observa o novo mobiliário, a agitação, ‘a vida’. Seu único prazer é andar com os pés descalços na grama do parque, como fazem as crianças inocentes. “Velho porco”, grita uma menina, que se incomodara com a presença deste estranho no meio delas. Em tempos de pedofilia, seria ele assim tão inofensivo? Pirandello nos lança a dúvida, que só estaria mais clara na novela seguinte.
Em sua melhor atuação, Cacá Carvalho troca o terno claro por outro -escuro como a poltrona- para interpretar a personagem de “O Carrinho de Mão”. O homem nervoso procura, desde o início, nos convencer de que suas práticas onanistas são necessárias à manutenção da sanidade em meio a uma vida de severidade e trabalho sério. É “comendador, advogado, condecorado”, tem esposa, filhos e um nome a zelar. Ao olhar a própria vida com um certo distanciamento, não se reconhece neste papel, acha que seu eu está aprisionado naquele corpo que não é o seu. Não haverá libertação. Um “estepe” -na verdade, uma cadelinha que a tudo assiste com olhos sábios- dará vazão aos momentos de loucura que tornam possível o retorno à continuidade de sua vida austera.
Com mais traços de fábula, “O Sopro" conta a história de um homem que se descobre dono do poder de tirar a vida dos outros com o simples gesto de apertar seu dedo indicador contra o polegar, levá-lo até a boca e assoprar! Provoca uma epidemia de mortes até que não resiste e se assopra. Será o único dos homens de Pirandello que conseguirá ultrapassar a barreira do conformismo e subverterá a própria vida.
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Tusp – Centro Universitário Maria Antonia (r. Maria Antonia, 294, tel. 3259-8342). Ingressos: R$ 20.
segundo textinho da minha aula de crítica teatral.. sou péssima
Pouca luz, três homens velhos –todos interpretados pelo experiente Cacá Carvalho- e um sofá de tecido negro são os únicos elementos de “A Poltrona Escura”, baseada em novelas do dramaturgo italiano Luigi Pirandello e com direção de Roberto Bacci. Um deles, aposentado, mora nos fundos da casa do filho que um dia fora sua. Outro é advogado conceituado em crise existencial. O terceiro acaba de perder um amigo de morte súbita quando descobre que possui estranhos poderes. Estas três histórias têm em comum o fato de serem vividas por sexagenários que param para repensar o que fizeram de suas vidas e que papel desempenham no mundo. Num ambiente de fábula, que beira o ridículo, padecem de autocomiseração, culpa e, muitas vezes, destilam veneno contra amigos, esposas, filhos e o resto do mundo.
"Os Pés na Grama", o primeiro dos textos, carece de força dramatúrgica. Carvalho interpreta o homem que acaba de perder a mulher e também o filho que o coloca para viver num quartinho de fundos. Esta mudança de papéis só confunde e não empolga. O foco está no velho, que não chega a causar simpatia tampouco pena por ter sido alijado da convivência de seus familiares. Do lado de fora da casa, observa o novo mobiliário, a agitação, ‘a vida’. Seu único prazer é andar com os pés descalços na grama do parque, como fazem as crianças inocentes. “Velho porco”, grita uma menina, que se incomodara com a presença deste estranho no meio delas. Em tempos de pedofilia, seria ele assim tão inofensivo? Pirandello nos lança a dúvida, que só estaria mais clara na novela seguinte.
Em sua melhor atuação, Cacá Carvalho troca o terno claro por outro -escuro como a poltrona- para interpretar a personagem de “O Carrinho de Mão”. O homem nervoso procura, desde o início, nos convencer de que suas práticas onanistas são necessárias à manutenção da sanidade em meio a uma vida de severidade e trabalho sério. É “comendador, advogado, condecorado”, tem esposa, filhos e um nome a zelar. Ao olhar a própria vida com um certo distanciamento, não se reconhece neste papel, acha que seu eu está aprisionado naquele corpo que não é o seu. Não haverá libertação. Um “estepe” -na verdade, uma cadelinha que a tudo assiste com olhos sábios- dará vazão aos momentos de loucura que tornam possível o retorno à continuidade de sua vida austera.
Com mais traços de fábula, “O Sopro" conta a história de um homem que se descobre dono do poder de tirar a vida dos outros com o simples gesto de apertar seu dedo indicador contra o polegar, levá-lo até a boca e assoprar! Provoca uma epidemia de mortes até que não resiste e se assopra. Será o único dos homens de Pirandello que conseguirá ultrapassar a barreira do conformismo e subverterá a própria vida.
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Tusp – Centro Universitário Maria Antonia (r. Maria Antonia, 294, tel. 3259-8342). Ingressos: R$ 20.
Precisou que dois anos inteiros se passassem para Isadora, a editora vegan mais respondona do mundo, me desse razão: não percam este pedido de desculpas em praça pública.
"Benjamim" tem seríssimos problemas no roteiro, que chega a ser nonsense. No meio de todos aqueles fragmentos mal alinhavados, se salvam algumas cenas do Paulo José e a maravilhosa Cleo Pires. Ao vê-la, tão doce e sensual, nos perguntamos sem cessar onde estava esta menina que não a vimos antes:
Mulheres -não todas, claro- falam sempre sobre os mesmos assuntos: a última liquidação, o descapricho da faxineira, a falta de atenção do namorado e, principalmente, de como não têm conseguido emagrecer:
Eu visitei o bazar da Benedito no sábado e comprei um top LINDÃO, rajadinho, da grife UMA.
Gráucia é descuidada desde que nasceu. Queimou um babydoll de seda e lavou minha blusa delicada na máquina.
Namorado é a atenção em pessoa.
Mandei a semidieta para o espaço e comi bolinho de arroz + 1 litro de Erdinger pikantus no Teta Jazz Bar. Domingão, almocei magret de canard aux poivre vert no La Casserole e tagliatelle de tomate com molho de atum e tomates + maminha mal passada no jantar. Nem vou contar sobre os cinco ovinhos de páscoa mais sorvete de chocochips da La Basque. Fat is beautiful.
Tomar caldinho de feijão a R$ 14 no Laurent me lembrou o tempo em que fazia o mesmo em ambiente muito mais divertido: no Maleta de BH, onde ele custava R$ 1. Lá ia eu e Kelly fazer a festa e ver os drogados na escadaria do edifício. Depois, voltávamos de ônibus ou de carona depois de brigarmos e fazermos as pazes pelo menos meia dúzia de vezes numa mesma noite.
Saímos às compras na M. Dragonetti, loja ótima na av. Santo Amaro. Eu comprei uma centrífuga de saladas igual à da Simone, forma para suflê e taça de licor. Albano e Gandra, num arroubo de 'perdularidade', compraram lindas panelas de aço inox com fundo triplo. Combinamos de chegar em casa e jogar os teflons na cabeça do vizinho de baixo -que sempre reclama do barulho.
O jornal "Agora São Paulo" abre concurso para contratar repórter de cidades. É preciso ter experiência em jornal diário, de preferência em cidades, nas áreas de comportamento e administração municipal. O salário é R$ 2.360. Interessados devem mandar currículo até sexta, 2/4, para a Secretaria de Redação do Agora, por e-mail ( mariazelia@agora.com.br.) ou por correio (para al. Barão de Limeira, 425, 2º andar, 01201-000 São Paulo SP).
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